Para que serve o bitcoin? Consigo comprar coisas? Posso investir?
Em 2021, o mercado de criptoativos caiu nas graças de muita gente, com o bitcoin e as demais moedas disparando e atraindo uma enxurrada de novos usuários interessados em ganhos rápidos. Tudo ficou mais intenso em novembro do ano passado, quando o bitcoin renovou o seu recorde histórico de preços ao atingir R$ 380 mil.
Porém, de novembro até agora, o criptoativo recuou bastante em relação ao recorde, chegando perto dos R$ 92 mil em junho de 2022. Isso assustou muita gente que acreditava que a criptomoeda iria valorizar eternamente.
Apesar da queda recente no preço do bitcoin, é importante entender que o criptoativo tem diversas funções que podem ser interessantes para a maioria das pessoas. Por conta disso, nós vamos destrinchar as três principais utilidades do bitcoin.
1) Moeda para transações
O bitcoin foi lançado em 2009 por um desconhecido que utilizava o pseudônimo Satoshi Nakamoto. Na época, ele concebeu o ativo para ser "dinheiro eletrônico que permite pagamentos diretos sem a necessidade de passar por instituições financeiras".
Isso indica que Nakamoto criou o bitcoin para servir como meio de transações, o que acabou se confirmando na prática: hoje, bilhões de dólares em bitcoin são negociados todos os dias por pessoas e empresas de todo o planeta.
Também é legal saber que cada bitcoin pode ser fracionado em 100 milhões de unidades, o que garante que quantias muito pequenas (como R$ 1) possam ser enviadas e recebidas pelos seus usuários.
2) Investimentos
A maioria das pessoas são atraídas pelo bitcoin na busca de ganhos parecidos com os que aconteceram no passado: basta saber que a primeira transação com a moeda ocorreu em 2010, quando Laszlo Hanycez pagou 10 mil BTC para comprar duas pizzas. Agora, passados dez anos, estes mesmos BTC valem mais de R$ 1 bilhão!
Por conta disso, é importante voltar o olhar para os últimos anos. O bitcoin foi o ativo com melhor desempenho de 2020 a 2021, segundo o pesquisador Roberto Talamas, com retorno anual médio de 230%. O segundo colocado na lista, o índice Nasdaq Top 100, apresentou retorno médio anual de 20%.
Aqui, vale um alerta: o bom desempenho do passado não garante que o ativo vai continuar valorizando no futuro. Desse modo, é essencial agir com cautela na hora de investir em bitcoin ou qualquer outro ativo.
3) Reserva de valor
Uma das características mais especiais do bitcoin é a escassez: apenas 21 milhões de moedas serão emitidas para todo o sempre. Mais além, o bitcoin tem uma emissão decrescente: cerca de 90% de todos os BTC, ou 19 milhões de moedas, já foram emitidas até agosto de 2022. Até cerca do ano 2140, todas as moedas terão sido emitidas.
O real, por outro lado, só perde valor ao longo do tempo, tendo em vista que o governo aumenta a sua oferta todos os anos, o que acaba gerando inflação. A inflação, que é o aumento contínuo e generalizado de preços, diminui o poder de compra das pessoas.
Esse é um dos principais motivos que explica a desvalorização do real frente ao dólar nos últimos anos, ao mesmo tempo que o BTC valorizou na comparação com o próprio real no mesmo período.
Exatamente por conseguir "manter valor", o bitcoin é visto como reserva de valor por alguns entusiastas. Isso significa que, assim como o ouro, a criptomoeda tem disponibilidade limitada e grande demanda por parte da sociedade, o que contribui para preservar o poder de compra dos detentores ao longo do tempo.
Estas são as principais funções exercidas pelo bitcoin. Para saber mais sobre a criptomoeda mais valiosa da atualidade, continue acompanhando os artigos do PagBank PagSeguro no UOL Economia!
O UOL Economia é de propriedade do Universo Online S.A., sociedade que controla as empresas do Grupo UOL. O Grupo UOL tem em sua composição empresas que exercem atividades reguladas no setor financeiro. Apesar de o Grupo UOL estar sob controle comum, os executivos responsáveis pelo Banco Seguro S.A. são totalmente independentes e as notícias, matérias e opiniões veiculadas no portal tem como único objetivo fornecer ao público elementos a título educacional e informativo sobre o mercado e produtos financeiros, sendo baseadas em dados de conhecimento público na data de sua divulgação, conforme fontes devidamente indicadas, e condições mercadológicas externas ao Grupo UOL que podem ser alteradas a qualquer momento, mas sem constituir qualquer tipo de relatório de análise, recomendação, oferta ou solicitação de compra e/ou venda de qualquer produto.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.