Na semana passada, Elon Musk, bilionário dono da Tesla e outras empresas, formalizou a compra do Twitter, o que pode ajudar a impulsionar o interesse e a adesão dos usuários da rede social ao bitcoin e demais criptoativos.
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Elon Musk gosta de criptos
O polêmico empresário sul-africano já afirmou em algumas entrevistas que possui bitcoin, ether e dogecoin. Por conta disso, entusiastas das criptomoedas consideram que a aquisição do Twitter pode culminar em uma maior integração destes ativos à plataforma.
Vale ressaltar que o Twitter possui, desde setembro de 2021, uma funcionalidade que permite aos usuários darem gorjetas em bitcoin aos seus criadores de conteúdo preferidos. Além disso, desde janeiro de 2022, também é possível dar gorjetas em ether.
Agora, se especula que o Twitter vá integrar pagamentos em dogecoin. Apesar de a criptomoeda ter sido criada como uma "paródia" do bitcoin, ela ganhou força após ser mencionada com frequência por Musk no próprio Twitter.
Porém, ao mesmo tempo, é preciso ter cautela: Musk é conhecido por manter posturas polêmicas e até mesmo conflitantes sobre criptoativos. Apesar de ter BTC, ETH e DOGE, ele já criticou o consumo de energia da mineração de moedas digitais em algumas ocasiões.
Binance investiu na compra do Twitter
A Binance, maior corretora cripto da atualidade, financiou US$ 500 milhões dos US$ 44 bilhões pagos por Elon Musk na compra do Twitter. Além de investir na operação, o presidente da corretora, Changpeng Zhao, afirmou que quer ajudar o bilionário a trazer a rede social para a web3.
A web3, ou terceira geração da internet, é um conceito que define a internet do futuro. Na primeira geração, os internautas apenas consumiam conteúdo estático nas páginas online; na segunda geração, a das redes sociais, eles são capazes de consumir e criar conteúdo.
No caso da web3, se prevê uma internet descentralizada e integrada à blockchain, tecnologia de registro de dados inaugurada pelo bitcoin e utilizada pelas outras criptos. A intenção é que a internet do futuro seja mais aberta do que a atual, que é controlada por algumas grandes empresas; na web3, os usuários são donos do próprio conteúdo criado e podem negociá-lo via NFTs e outros criptoativos.
Caso Musk aceite a proposta de Zhao, é possível que o conteúdo do Twitter seja registrado na blockchain e negociado por meio de criptos. Porém, é preciso esperar para ver qual será o plano de ação do empresário.
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