Itaú (ITUB4) atendeu às expectativas no 3T? Veja análises do balanço
Na noite desta segunda-feira (04), o Itaú (ITUB4) reportou um lucro líquido gerencial de R$ 10,675 bilhões no terceiro trimestre de 2024, alta de 18,1% frente ao mesmo período do ano passado. A seguir, confira algumas análises sobre os números do banco.
Em geral, o balanço do Itaú foi visto como positivo. A maior parte das casas de análise recomendam compra para as ações ITUB4, e algumas delas colocam o papel como a top pick do setor.
O BTG Pactual, por exemplo, destacou o desempenho “excepcional” do Itaú, com ROE de 22,7%, superando as expectativas em 3%. O crescimento do banco, segundo a casa, foi impulsionado principalmente pelo segmento de varejo e pelo aumento da carteira de crédito, que teve orientação de crescimento revisada para 9,5-12,5%.
Os analistas também destacam que o banco conseguiu diminuir os NPLs iniciais e provisões, beneficiado pela recuperação de R$500 milhões do caso Americanas. A margem com clientes (NII) e a receita com seguros mostraram crescimento sólido, diz a casa, mesmo com a queda na margem de mercado (NII). O
BTG continua vendo o Itaú como seu principal banco no Brasil, apesar dos desafios macroeconômicos. A recomendação é de compra, com preço-alvo de R$ 42.
Já o Goldman Sachs elogiou o ITUB4 por superar o consenso de mercado com um ROE de 22,7% e um crescimento saudável no NII com clientes. A casa também destaca o fato do banco ter aumentado sua orientação de crescimento da carteira de crédito e melhorado a qualidade dos ativos, com uma redução nas provisões devido à recuperação de valores de um cliente corporativo específico.
Por outro lado, os analistas chamam atenção para a contração na margem de mercado (NII) e nas taxas devido a uma menor atividade de mercado. Mesmo assim, o Goldman Sachs recomenda compra para as ações do Itaú, com preço-alvo de R$ 41.
A Genial Investimentos, por sua vez, cita um trimestre “sólido” do Itaú, destacando o crescimento de lucro, expansão da carteira de crédito, especialmente em pessoas físicas, e a elevação no guidance de crédito para 9,5-12,5%.
A recuperação de R$500 milhões do caso Americanas, diz a casa, permitiu uma redução nas provisões, que impulsionou o lucro. A margem com clientes também teve um crescimento expressivo, na visão dos analistas, enquanto a margem de mercado retraiu.
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