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Banco do Brasil cai 2% após renúncia de diretor e imposto; vale investir?

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Imagem: Divulgação

Lílian Cunha

Colaboração para o UOL, de São Paulo

05/04/2022 12h16

Nesta terça-feira (5) as ações do Banco do Brasil (BBAS3) têm apresentado recuo de 2,07% às 11h45 (horário de Brasília), cotadas a R$ 33,65. A queda ocorre após a renúncia do diretor de estratégia e organização do BB, Márvio Melo Freitas.

Mas não é só isso que mexe com o BB, segundo especialistas. "O maior problema é a CSLL, que está derrubando as ações de bancos em geral", diz Márcio Loréga, gerente de pesquisa e economia do PagBank. A CSLL a que ele se refere é a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido.

Com ambos fatores impactando negativamente os papéis, ainda vale investir em Banco do Brasil? Veja a análise logo abaixo.

Banco do Brasil enfrenta turbulências

O executivo Márvio Melo Freitas foi indicado para a posição de diretor vice-presidente do Banco Patagônia e, por essa razão, deixa o cargo no Banco do Brasil (BB), segundo comunicado do próprio BB. Paulo Eduardo da Silva Guimarães foi o nome indicado para substituir Freitas.

No que se refere à Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), o Ministério da Economia avalia aumentar o imposto pago por bancos para compensar a derrubada do veto presidencial ao Programa de Reescalonamento de débitos do Simples Nacional (Relp).

O programa permite que microempresas —incluindo os microempreendedores individuais (MEI) e as empresas de pequeno porte, inclusive as que estiverem em recuperação judicial— possam regularizar dívidas com descontos em multas, juros e encargos legais.

Vale comprar ações do BB?

Mesmo assim, com perspectiva de mais gastos para o setor bancário, Loréga, do PagBank, diz que a recomendação ainda é de compra de ações BBAS3. "No curto prazo, é preciso ter cautela por conta dessa questão do imposto", declara o analista.

Para a XP Investimentos, é uma boa hora para comprar a ação com um preço baixo. "Atualizamos nossa recomendação para as ações do Banco do Brasil com compra e aumentando nosso preço-alvo para R$ 52 por ação, implicando em 64% de potencial em relação aos preços atuais", afirmou em relatório.

Este material não é um relatório de análise, recomendação de investimento ou oferta de valor mobiliário. Este conteúdo é de responsabilidade do corpo jornalístico do UOL Economia, que possui liberdade editorial. Quaisquer opiniões de especialistas credenciados eventualmente utilizadas como amparo à matéria refletem exclusivamente as opiniões pessoais desses especialistas e foram elaboradas de forma independente do Universo Online S.A.. Este material tem objetivo informativo e não tem a finalidade de assegurar a existência de garantia de resultados futuros ou a isenção de riscos. Os produtos de investimentos mencionados podem não ser adequados para todos os perfis de investidores, sendo importante o preenchimento do questionário de suitability para identificação de produtos adequados ao seu perfil, bem como a consulta de especialistas de confiança antes de qualquer investimento. Rentabilidade passada não representa garantia de rentabilidade futura e não está isenta de tributação. A rentabilidade de produtos financeiros pode apresentar variações e seu preço pode aumentar ou diminuir, a depender de condições de mercado, podendo resultar em perdas. O Universo Online S.A. se exime de toda e qualquer responsabilidade por eventuais prejuízos que venham a decorrer da utilização deste material.