Ações da Hapvida caem 3,2% com possível balanço ruim e dados de desemprego
Com queda de 3,22%, as ações da operadora de saúde Hapvida (HAPV3) são uma das maiores baixas do dia, cotadas a R$ 9,61. O motivo da queda é que os analistas de mercado esperam que os resultados que a empresa deverá divulgar no dia 17 deste mês mostrarão um primeiro trimestre do ano fraco. Além disso, um possível aumento do desemprego deve afetar a base de clientes da operadora.
Segundo o banco Citi, o que mais afetou os negócios da empresa nos primeiros três meses do ano foi a explosão de casos da variante ômicron, da covid-19. Com mais pacientes para atender, os custos sobem. Mas, com a queda de casos observada a partir de março, os negócios da empresa devem melhorar.
Confira o que dizem os analistas:
O banco americano Citi cortou de R$ 15 para R$ 14 o preço alvo da operadora de planos de saúde e donas de hospitais, mas manteve a recomendação de compra.
Frente à expectativa de melhora, a XP também recomenda compra para a Hapvida, com preço alvo de R$ 19 por ação. O banco acredita que a empresa deve continuar se consolidando no mercado. "A fusão com o Grupo Notredame Intermédica deve criar sinergias consideráveis", publicou o XP em relatório.
Por que, então, as ações estão em baixa hoje?
É uma consequência do cenário macroeconômico mais deteriorado, segundo a XP. Como grande parte da base de beneficiários nacionais da empresa é de empregados que entram para o convênio como beneficiários das empresas em que trabalham, o desempenho da Hapvida tem grande ligação com a evolução do desemprego no País.
Como amanhã serão divulgados os dados de emprego e desemprego do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), o mercado deve estar prevendo resultados ruins.
Na sexta-feira (29) também serão divulgados os dados da taxa de desocupação da PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua, do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
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