Hapvida: queda de 16% ontem, hoje com alta de 8%; o que está acontecendo?
Depois de fechar o pregão de ontem (17) com baixa de 16,84% — a maior desde sua estreia na Bolsa, em 2018 —, as ações da operadora de serviços de saúde Hapvida (HAPV3) estão entre as maiores altas desta quarta-feira (18). Por volta das 13h50 (horário de Brasília), elas subiam 8,59%, chegando a R$ 7,08.
O motivo da inversão é que a operadora anunciou um novo programa de recompra de ações, que substitui e dá continuidade ao programa aprovado na assembleia geral extraordinária de 15 de outubro de 2022.
O que é recompra de ações? E diante dessa oscilação no preço da ação, vale a pena investir na Hapvida? Confira o que dizem os especialistas consultados pelo UOL abaixo.
Vale lembrar que recompra de ações é quando a empresa decide investir em si mesma — o que costuma ser visto com bons olhos pelo mercado.
O número de ações em circulação após a incorporação da Notre Dame Intermédica aumentou substancialmente a base acionária da Hapvida.
Então, a quantidade de ações que poderão ser adquiridas agora passa de 100 milhões para 400 milhões. O novo programa terá duração de até 18 meses a partir de então.
Vale a pena comprar ações da Hapvida?
Para o Goldman Sachs a recomendação é neutra: quem tem deve ficar com a ação, e quem não tem, não compra.
O banco ressalta que, no primeiro trimestre deste ano, a empresa teve maiores despesas e custos não operacionais que levaram a um prejuízo antes dos impostos de R$ 204 milhões.
"Além disso, a margem do lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização caiu 9 pontos percentuais o comparativo trimestral para 5,9% - seu nível mais baixo de todos os tempos", declarou o Goldman Sachs, relatório.
Mas o BTG recomenda a compra, acreditando em um preço-alvo de R$ 12 por ação. A XP também, esperando que a fusão com o Grupo Notre Dame crie sinergias e redução de custos.
Este material é exclusivamente informativo, e não recomendação de investimento. Aplicações de risco estão sujeitas a perdas. Rentabilidade do passado não garante rentabilidade futura.
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