No 1º dia após posse de Lula, Bolsa opera em queda forte e dólar sobe
Por volta de 16h35 desta segunda-feira (2), o Ibovespa caía 3,31%, aos 106.100 pontos. Por volta de 16h35, o dólar comercial subia 1,51%, para R$ 5,359 na venda.
O que está acontecendo?
- Várias Bolsas no exterior estão fechadas. O que acontece no Brasil influencia mais o mercado hoje.
- Os investidores estrangeiros, que são mais de 50% do volume de negociação, estão em sua maioria em férias.
- Por isso, o que mais repercute hoje é o discurso de posse do presidente Lula, segundo analistas.
A frase que mais causou impacto, dita no domingo (1º), foi esta:
O SUS é provavelmente a mais democrática das instituições criadas pela Constituição de 1988. Certamente por isso foi a mais perseguida desde então, e foi, também, a mais prejudicada por uma estupidez chamada teto de gastos, que haveremos de revogar.
Luiz Inácio Lula da Silva, presidente da República
- Os investidores temem que o governo gaste demais --o que provocaria inflação.
- Isso faria subirem os juros, e muitas empresas teriam sua atividade prejudicada, avalia Virgílio Lage, especialista da Valor Investimentos.
- O mercado de ações também sairia perdendo, pois os investidores migrarim para aplicações de renda fixa.
Em seu discurso, Lula reiterou que o estado vai ser o indutor do crescimento econômico. Mas a gente fica preocupado com qual vai ser a estrutura fiscal que vai sustentar isso.
Eduardo Cubas, sócio e diretor de alocação da Manchester Investimentos
- Porém, segundo o especialista, nem tudo é pessimismo. O mercado gostou da prorrogação da desoneração dos combustíveis por 60 dias.
- Com isso, a expectativa de inflação para janeiro, baixou de 1% para menos de 0,5%.
Petrobras cai
Entre as maiores quedas do dia, estava a ação PETR4, a mais negociada da Petrobras, com baixa de 6,08%, para R$ 23,01. A PETR3 caia 6,67%, para R4 26,17.
O receio em relação à alteração na política de preços de paridade com a cotação internacional do petróleo da estatal é o que faz o mercado vender a ação.
Heitor Martins, da Nexgen Capital, em Goiânia
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