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Bitcoin sobe no ano; é hora de comprar? Veja o caminho para investir

Mariana Rodrigues

Colaboração para o UOL

18/05/2023 11h00

O bitcoin, primeira criptomoeda e ainda a mais popular, está em alta no ano. A valorização é de mais de 60% desde o começo do ano.

Quanto custa um bitcoin?

Atualmente, o bitcoin está custando US$ 26,7 mil, segundo a cotação do dia 17. Em reais, cada moeda custa cerca de R$ 132,5 mil. A criptomoeda chegou a valer quase R$ 150 mil em abril, o que não acontecia desde junho de 2022.

Acompanhando esse movimento, outros criptoativos também seguem se valorizando. Mas eles não são todos iguais - alguns são criados até como uma piada.

Nos últimos 12 meses, porém, a queda no bitcoin é de 12,88%. O sobe e desce é diário. E esse tipo de volatilidade é comum também para as outras criptomoedas.

Que criptomoedas existem?

O bitcoin é a criptomoeda mais famosa. Foi a primeira a ser criada e é a mais negociada.

Em segundo lugar vem o Ethereum (ETH). Ele é diferente do bitcoin e focado em contratos inteligentes (um tipo de programa computacional com diversas funções). Há outros projetos que concorrem com o Ethereum, como Cardano (ADA) e Solana (SOL).

O Tether (USTD) também é conhecido e é mais estável. Ele é da classe stablecoin —moedas que buscam ficar pareadas com o dólar— e por isso não segue a mesma curva de valorização que o bitcoin. Outra criptomoeda popular é a XRP (XRP), voltada para pagamentos.

Existe até criptomoeda de meme. O DogeCoin (DOGE) é classificada como "memecoin", uma moeda criada como brincadeira. E ela pode servir como exemplo da volatilidade possível nesse mercado: após Elon Musk utilizar o logo da Dogecoin (um cachorro da raça shiba inu) no Twitter para substituir o passarinho na rede social, em 3 de abril, a moeda teve aproximadamente 30% de valorização em um dia.

A mais nova é a Pepe, criada há poucas semanas. Apesar do seu valor não chegar nem a alguns centavos de real, ela disparou mais de 2.500% desde sua criação. Mas cuidado: ao contrário de moedas que têm propósito, algumas moedas servem apenas para especulação..

Quanto preciso para investir

Ainda que um bitcoin inteiro custe cerca de R$ 132,5 mil, as criptomoedas são comercializadas de forma fracionada. O valor inicial de investimento pode ser muito baixo —a criptomoeda pode ser fracionada em milhões de pedaços menores.

Na prática, o aporte mínimo depende da corretora escolhida. No Mercado Bitcoin, por exemplo, o aporte mínimo é de R$ 50. Já as corretoras de cripto do Picpay e Nubank permitem operações com a partir de R$ 1.

Como investir em uma criptomoeda

A forma direta é comprar a criptomoeda por meio de corretoras especializadas, também chamadas de exchanges. Entre os exemplos, estão Mercado Bitcoin, Foxbit ou Binance, ou por bancos digitais que mais recentemente passaram a operar esses ativos.

Mas dá para investir de forma indireta. Um jeito é aplicar em ETFs (Exchange Traded Fund - fundos de índice) que acompanham indicadores de criptomoedas. Esse tipo de investimento é feito por meio da Bolsa, da mesma forma que ações.

Atualmente há várias opções de ETF de criptomoedas na Bolsa brasileira. O mais antigo deles é o HASH11, que replica o desempenho de oito criptomoedas, por exemplo.

Também dá para investir por meio de fundos multimercado que atuam com criptomoedas. Eles podem ser encontrados nas corretoras de valores tradicionais.

Vantagem do bitcoin é também o seu maior perigo

O que faz o bitcoin chamar a atenção dos investidores é a possibilidade de ter grandes altas. Mas essa também é sua maior desvantagem: a perda de dinheiro também , assim como grandes quedas em valor de mercado.

Escolha também depende do seu perfil como investidor. O ativo é voltado para compor a carteira pessoas com maior tolerância ao risco e ao sobe e desce. Veja aqui como descobrir seu perfil de investidor.

Outra vantagem das criptomoedas é ganhar com a novidade. As criptomoedas são uma classe de ativos nova, ainda pequena e com grande capacidade de crescimento.

Por outro lado, por serem novas, ainda estão em desenvolvimento, o que também traz riscos. Por isso, especialistas recomendam que um investidor mais arrojado tenha até 5% de sua carteira de investimentos em cripto, considerando que essa faixa pode ser maior ou menor de acordo com o seu perfil de risco (faça este teste e saiba qual seu perfil).

Fontes: Fabio Louzada, economista, planejador financeiro e fundador da escola de formação em especialistas em investimentos Eu me banco; André Franco, Head de Research do Mercado Bitcoin; e Vinicius Bazan, head do departamento de análise de criptoativos da Empiricus Research.

Renda passiva

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