AIE avalia em US$ 44 bilhões custo para evitar aquecimento e fomentar energia limpa
SEUL, 12 Mai 2014 (AFP) - A Agência Internacional de Energia (AIE) avalia em 44 bilhões de dólares os investimentos necessários até 2050 para limitar o aquecimento climático e desenvolver energias limpas, indicou nesta segunda-feira sua diretora-geral.
"Devemos agir, mas não estamos no bom caminho no momento", lamentou Maria van der Hoeven em Seul, durante a apresentação do relatório bianual da AIE sobre este tema.
"A crescente utilização do carvão em nível mundial apaga os progressos no desenvolvimento das energias renováveis (...) É preciso mudar de direção", declarou.
A AIE, uma organização que representa os países importadores de petróleo, defende um desenvolvimento acelerado de energias renováveis e de outras tecnologias que reduzam as emissões de CO2.
A agência parte do princípio de que os custos das energias limpas serão compensados no longo prazo pela economia feita em combustíveis fósseis, como o petróleo. No entanto, o custo da transição não para de aumentar, advertiu Van der Hoeven.
A AIE avalia agora em 44 bilhões de dólares (32 bilhões de euros) os investimentos necessários até 2050 para limitar o aquecimento no longo prazo do planeta em dois graus celsius. Este custo era estimado em 2012 em 36 bilhões de dólares.
Mas, ao mesmo tempo, o cálculo da economia gerada não para de crescer: somaria 115 bilhões de dólares até 2050, contra 100 bilhões estimados em 2012.
"Quanto mais esperarmos para a conversão de nossas fontes de energias, mais caro será" o processo, ressaltou Maria van der Hoeven.
"Devemos agir, mas não estamos no bom caminho no momento", lamentou Maria van der Hoeven em Seul, durante a apresentação do relatório bianual da AIE sobre este tema.
"A crescente utilização do carvão em nível mundial apaga os progressos no desenvolvimento das energias renováveis (...) É preciso mudar de direção", declarou.
A AIE, uma organização que representa os países importadores de petróleo, defende um desenvolvimento acelerado de energias renováveis e de outras tecnologias que reduzam as emissões de CO2.
A agência parte do princípio de que os custos das energias limpas serão compensados no longo prazo pela economia feita em combustíveis fósseis, como o petróleo. No entanto, o custo da transição não para de aumentar, advertiu Van der Hoeven.
A AIE avalia agora em 44 bilhões de dólares (32 bilhões de euros) os investimentos necessários até 2050 para limitar o aquecimento no longo prazo do planeta em dois graus celsius. Este custo era estimado em 2012 em 36 bilhões de dólares.
Mas, ao mesmo tempo, o cálculo da economia gerada não para de crescer: somaria 115 bilhões de dólares até 2050, contra 100 bilhões estimados em 2012.
"Quanto mais esperarmos para a conversão de nossas fontes de energias, mais caro será" o processo, ressaltou Maria van der Hoeven.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.