Comissão afirma que vitória do 'Não' deixará a Grécia em posição frágil para negociar
Luxemburgo, 3 Jul 2015 (AFP) - O presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, afirmou nesta sexta-feira que uma vitória do 'Não' no referendo de domingo na Grécia deixará o governo de Atenas em posição "consideravelmente frágil" para negociar.
"Se os gregos votarem 'Não', a posição da Grécia será consideravelmente frágil", disse Juncker em uma entrevista coletiva em Luxemburgo, ao lado do primeiro-ministro luxemburguês Xavier Bettel, que marcou o início da presidência semestral da União Europeia do Grão-Ducado.
Juncker destacou que mesmo no caso de vitória do 'Sim', "teremos negociações difíceis" com Atenas.
Bettel afirmou que o referendo de domingo "não é um voto a favor ou contra (o primeiro-ministro grego Alexis) Tsipras".
"Deveremos respeitar a escolha dos gregos, não podemos dizer que eles se equivocam", completou, ao concordar com Juncker sobre a "dificuldade" das negociações com Atenas, independente de uma vitória do 'Sim' ou do 'Não'.
Os gregos devem comparecer às urnas no domingo para decidir se aceitam ou não um plano proposto pelos credores de Atenas (UE, BCE e FMI), como condição para ampliar o plano de ajuda ao país, proposta que oficialmente não está mais sobre a mesa.
O governo defende o 'Não', com o objetivo de negociar condições melhores, mas já expressou a vontade de permanecer no euro.
bur-pa/fp
"Se os gregos votarem 'Não', a posição da Grécia será consideravelmente frágil", disse Juncker em uma entrevista coletiva em Luxemburgo, ao lado do primeiro-ministro luxemburguês Xavier Bettel, que marcou o início da presidência semestral da União Europeia do Grão-Ducado.
Juncker destacou que mesmo no caso de vitória do 'Sim', "teremos negociações difíceis" com Atenas.
Bettel afirmou que o referendo de domingo "não é um voto a favor ou contra (o primeiro-ministro grego Alexis) Tsipras".
"Deveremos respeitar a escolha dos gregos, não podemos dizer que eles se equivocam", completou, ao concordar com Juncker sobre a "dificuldade" das negociações com Atenas, independente de uma vitória do 'Sim' ou do 'Não'.
Os gregos devem comparecer às urnas no domingo para decidir se aceitam ou não um plano proposto pelos credores de Atenas (UE, BCE e FMI), como condição para ampliar o plano de ajuda ao país, proposta que oficialmente não está mais sobre a mesa.
O governo defende o 'Não', com o objetivo de negociar condições melhores, mas já expressou a vontade de permanecer no euro.
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