Dono da Virgin Atlantic avalia injetar mais capital na empresa
Richard Branson avalia injetar mais capital na Virgin Atlantic Airways do que havia prometido originalmente para atrair investidores externos e obter acesso a centenas de milhões de libras de empréstimos garantidos pelo governo, segundo pessoas a par do assunto.
Branson havia dito que canalizaria a maior parte de uma injeção de US$ 250 milhões em suas empresas da marca Virgin para a companhia aérea britânica. A promessa, vinculada a um pedido de cerca de 500 milhões de libras (US$ 618 milhões) em garantias de financiamento do Reino Unido, enfrenta resistência do governo.
As negociações e os valores estão em aberto, disseram as pessoas. A Delta Air Lines, parceira dos EUA, afirmou que não investirá mais dinheiro e levantou a possibilidade de a Virgin Atlantic passar por processos de insolvência.
Branson tem buscado investidores externos para fortalecer o pedido de resgate. O bilionário de 69 anos do Virgin Group tenta alguma combinação de financiamento estruturado, títulos conversíveis ou dívida preferencial, de acordo com uma das pessoas que pediu para não ser identificada. Uma injeção por meio de participação acionária também poderia fazer parte do mix, embora as regras de propriedade de companhias aéreas possam impor limites a essa opção.
Aproximadamente 100 investidores financeiros foram contatados e cerca da metade respondeu, disse a pessoa.
O próprio Branson "não tem intenção de vender" a Virgin Atlantic, disse por telefone Nick Fox, porta-voz do Virgin Group. Ele não quis comentar sobre a busca de investidores ou a estrutura do apoio. A Virgin confirmou anteriormente que a Houlihan Lokey foi contratada para liderar a busca. O futuro do principal negócio da Branson está em jogo, já que companhias aéreas do mundo todo enfrentam grave crise devido ao surto de Covid-19.
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