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Santander Brasil oferece R$ 15 bi em crédito a pequenas e médias empresas

19/05/2015 16h07

São Paulo, 19 mai (EFE).- O banco Santander Brasil apresentou nesta terça-feira um programa de estímulo a pequenas e médias empresas que disponibiliza a este segmento mais R$ 15 bilhões em linhas de crédito.

O presidente da instituição bancária no Brasil, Jesús Zabalza, afirmou em entrevista coletiva que o crédito "estará disponível em breve" e será liberado em função da demanda.

"Minha ideia é que possamos crescer até os R$ 15 bilhões, mas não temos limite", frisou Zabalza, que também não previu em quanto tempo serão liberadas totalmente essas linhas de crédito adicionais, destinadas a empresas que faturam no máximo R$ 80 milhões.

O Santander Brasil já destinava R$ 38 bilhões às pequenas e médias empresas no país - um total de 700 mil clientes do banco, que teve um crescimento de 7% nos últimos 12 meses neste setor.

Zabalza justificou a implantação deste novo programa de apoio, que foi criado em um momento difícil para a economia brasileira, insistindo que, em sua opinião, "as medidas de ajuste fiscal do governo vão fazer que o Brasil comece a crescer no próximo ano".

Além disso, segundo o vice-presidente executivo de mercado no varejo do banco, Conrado Engel, o projeto 'Santander Negócios & Empresas' já foi implantado com sucesso na Espanha, no Reino Unido e no México.

Quanto às taxas de juros, uma das maiores dificuldades para as pequenas e médias empresas no campo dos créditos, Engel disse que "quanto mais uso, menos se paga", em referência ao novo cartão de crédito empresarial que o banco lançará a partir de junho e que poderá acompanhar o programa.

Apesar do enfoque nas pequenas e médias empresas, o banco continua ligado às grandes multinacionais, como a Petrobras. Zabalza garantiu que o Santander seguirá apoiando a petrolífera, com a qual trabalha para renovar o crédito concedido, já que, conforme lembrou, "quando expirou, a Petrobras ainda não tinha apresentado o balanço auditado de suas contas", divulgado no final de abril ao mercado. EFE

ag/id