Economia do Brasil cairá 3,5% em 2015 e 2% em 2016, segundo Cepal
Santiago do Chile, 17 dez (EFE).- A economia brasileira fechará o ano de 2015 com uma queda de 3,5% de seu Produto Interno Bruto (PIB), após ter se expandido 0,1% em 2014, segundo informou nesta quinta-feira a Comissão Econômica Para a América Latina e o Caribe (Cepal).
A expectativa é que em 2016 o PIB do Brasil caia novamente, dessa vez 2%, de acordo com o Balanço Preliminar das economias da região, apresentado hoje em Santiago, no Chile, pela Cepal.
"Em 2015, o quadro recessivo da economia brasileira se acentuou", ressalta o documento, que detalha que a contração registrada este ano se explica em parte pela "queda do investimento e menor consumo das famílias", que contribuiu ao aumento da taxa de desemprego nas principais regiões metropolitanas.
Por outra parte, segundo a Cepal, "o índice de preços ao consumidor subiu mais de 10% durante o ano por causa de uma forte desvalorização da moeda nacional e do aumento dos preços da energia e dos combustíveis".
Nesse contexto, o PIB por habitante caiu 4,3% em 2015, enquanto o desemprego urbano escalou até 6,9%, 2,1 pontos percentuais a mais que em 2014, quando a taxa se situou em 4,8%.
As exportações de bens e serviços somaram este ano US$ 223,468 bilhões, que se comparam com os US$ 264,063 bilhões em 2014, enquanto as importações caíram de US$ 318,699 bilhões do ano passado aos US$ 248,795 bilhões deste ano, com uma balança de pagamentos deficitária em US$ 4,353 bilhões.
Como consequência da contração das importações, a balança de pagamentos registrou uma substancial melhora, já que o déficit em conta corrente se reduziu de 4,4% do PIB entre janeiro-outubro de 2014 até 3,7% no mesmo período de 2015.
Apesar da diminuição do investimento estrangeiro direto, o montante líquido internado por este conceito cobriu esse déficit e as reservas internacionais do país mantiveram-se estáveis.
A expectativa é que em 2016 o PIB do Brasil caia novamente, dessa vez 2%, de acordo com o Balanço Preliminar das economias da região, apresentado hoje em Santiago, no Chile, pela Cepal.
"Em 2015, o quadro recessivo da economia brasileira se acentuou", ressalta o documento, que detalha que a contração registrada este ano se explica em parte pela "queda do investimento e menor consumo das famílias", que contribuiu ao aumento da taxa de desemprego nas principais regiões metropolitanas.
Por outra parte, segundo a Cepal, "o índice de preços ao consumidor subiu mais de 10% durante o ano por causa de uma forte desvalorização da moeda nacional e do aumento dos preços da energia e dos combustíveis".
Nesse contexto, o PIB por habitante caiu 4,3% em 2015, enquanto o desemprego urbano escalou até 6,9%, 2,1 pontos percentuais a mais que em 2014, quando a taxa se situou em 4,8%.
As exportações de bens e serviços somaram este ano US$ 223,468 bilhões, que se comparam com os US$ 264,063 bilhões em 2014, enquanto as importações caíram de US$ 318,699 bilhões do ano passado aos US$ 248,795 bilhões deste ano, com uma balança de pagamentos deficitária em US$ 4,353 bilhões.
Como consequência da contração das importações, a balança de pagamentos registrou uma substancial melhora, já que o déficit em conta corrente se reduziu de 4,4% do PIB entre janeiro-outubro de 2014 até 3,7% no mesmo período de 2015.
Apesar da diminuição do investimento estrangeiro direto, o montante líquido internado por este conceito cobriu esse déficit e as reservas internacionais do país mantiveram-se estáveis.
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