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Companhias chinesas construirão torres gêmeas mais altas do mundo no Camboja

Ilustração mostra o projeto das torres gêmeas na capital do Camboja - Divulgação
Ilustração mostra o projeto das torres gêmeas na capital do Camboja Imagem: Divulgação

05/01/2017 10h04

Pequim, 5 jan (EFE).- As companhias chinesas Sino Great Wall International e Wuchang Shipbuilding Industry Group assinaram um contrato para construir em Phnom Penh, a capital do Camboja, dois blocos de arranha-céus que superarão as Torres Petronas de Kuala Lumpur (Malásia) como as torres gêmeas mais altas do mundo, informaram os veículos de imprensa oficiais da China.

As companhias chinesas ficarão encarregadas de erguer, em um prazo de cinco anos, as torres que ficarão na margem do rio Mekong, medirão 560 metros de altura (108 mais que as Petronas) e serão também o quinto e sexto edifícios mais altos do planeta, destacou o jornal "China Daily".

O projeto, orçado em US$ 2,7 bilhões e assinado em 31 de dezembro, será financiado pelo gigante cambojano Thai Boon Roong Group, que dará nome aos arranha-céus, e também conta com apoio da companhia Sun Kian Ip Group, de Macau.

As duas torres e os outros edifícios que fazem parte do projeto acolherão de escritórios e apartamentos a hotéis e espaços comerciais e de entretenimento, segundo a imprensa cambojana.

As construtoras chinesas passaram a erguer nos últimos anos grandes arranha-céus em muitas cidades do país, por isso que quase metade dos edifícios com mais de 300 metros de altura do mundo está na China.

Entre eles se encontra o segundo edifício mais alto do planeta, a Xangai Tower, de 632 metros, que conta com o mirante turístico mais alto do mundo, superando o do Burj Khalifa, em Dubai (Emirados Árabes Unidos), o maior arranha-céu do mundo, com 828 metros.

O arranha-céu cambojano será um dos primeiros que as empreiteiras chinesas contruirão no exterior, e se insere no contexto das "Novas Rotas da Seda", os grandes projetos chineses de infraestrutura internacionais que, sobretudo na Ásia e na Europa, contam com apoio do governo de Xi Jinping.