Merkel e Abe defendem livre-comércio e acordo entre UE e Japão
Berlim, 19 mar (EFE).- A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, e o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, defenderam neste domingo o livre-comércio, com regras justas e democráticas, como caminho para o crescimento e apostaram na assinatura do acordo negociado por União Europeia (UE) e Japão.
Na inauguração da feira de tecnologia CeBIT, que conta nesta edição com o Japão como país convidado, Merkel e Abe ressaltaram os benefícios do comércio mundial e se comprometeram a trabalhar juntos e atuar como "motores" em favor desse acordo.
"Queremos um mercado aberto e livre, queremos um comércio justo, não queremos levantar nenhuma barreira; na era da internet das coisas, queremos também conectar nossas sociedades e cooperar de forma justa. Isso é o livre-comércio", disse Merkel, após os Estados Unidos dificultarem as negociações sobre esta questão na reunião dos ministros de Finanças do G20.
O grupo não condenou o protecionismo econômico, como tinha feito em ocasiões anteriores, e os EUA questionaram de novo alguns dos acordos assinados, como o NAFTA.
"Em momentos nos quais devemos discutir com muitos sobre livre-comércio, fronteiras abertas e valores democráticos, é um bom sinal que Alemanha e Japão não discutam sobre isso", afirmou a chanceler.
Abe se mostrou convencido de que manter os laços é assegurar o crescimento e, após assinalar que seu país cresceu graças ao comércio e à inovação, defendeu uma aliança com a Alemanha para "proteger o sistema aberto".
Neste contexto, o premiê japonês também aposta em um completo acordo comercial com a UE, com a qual o Japão compartilha o respeito pela liberdade, os direitos humanos, e as regras de jogo democrático, ressaltou.
Abe destacou, além disso, os acordos de cooperação econômica e industrial assinados por seu governo e o alemão e convidou a Alemanha a desenvolver em parceria com o Japão novas padrões da nova economia digital: "Deixemos Alemanha e Japão escreverem a história da economia 5.0", afirmou.
A chanceler alemã se comprometeu a ser o "motor" das negociações para o acordo de livre-comércio com o Japão e defendeu também as regras da economia social de mercado, que devem responder aos temores e dúvidas dos cidadãos perante a globalização e a digitalização.
Após reconhecer que boa parte da inovação tanto no Japão como na Alemanha tem origem nas pequenas e médias empresas, Merkel garantiu apoio a essa diversidade para fazer frente aos monopólios.
Na CeBIT, que conta este ano com cerca de três mil expositores de 70 países e que espera mais de 200 mil visitantes, o Japão é representado por mais de cem empresas.
Na inauguração da feira de tecnologia CeBIT, que conta nesta edição com o Japão como país convidado, Merkel e Abe ressaltaram os benefícios do comércio mundial e se comprometeram a trabalhar juntos e atuar como "motores" em favor desse acordo.
"Queremos um mercado aberto e livre, queremos um comércio justo, não queremos levantar nenhuma barreira; na era da internet das coisas, queremos também conectar nossas sociedades e cooperar de forma justa. Isso é o livre-comércio", disse Merkel, após os Estados Unidos dificultarem as negociações sobre esta questão na reunião dos ministros de Finanças do G20.
O grupo não condenou o protecionismo econômico, como tinha feito em ocasiões anteriores, e os EUA questionaram de novo alguns dos acordos assinados, como o NAFTA.
"Em momentos nos quais devemos discutir com muitos sobre livre-comércio, fronteiras abertas e valores democráticos, é um bom sinal que Alemanha e Japão não discutam sobre isso", afirmou a chanceler.
Abe se mostrou convencido de que manter os laços é assegurar o crescimento e, após assinalar que seu país cresceu graças ao comércio e à inovação, defendeu uma aliança com a Alemanha para "proteger o sistema aberto".
Neste contexto, o premiê japonês também aposta em um completo acordo comercial com a UE, com a qual o Japão compartilha o respeito pela liberdade, os direitos humanos, e as regras de jogo democrático, ressaltou.
Abe destacou, além disso, os acordos de cooperação econômica e industrial assinados por seu governo e o alemão e convidou a Alemanha a desenvolver em parceria com o Japão novas padrões da nova economia digital: "Deixemos Alemanha e Japão escreverem a história da economia 5.0", afirmou.
A chanceler alemã se comprometeu a ser o "motor" das negociações para o acordo de livre-comércio com o Japão e defendeu também as regras da economia social de mercado, que devem responder aos temores e dúvidas dos cidadãos perante a globalização e a digitalização.
Após reconhecer que boa parte da inovação tanto no Japão como na Alemanha tem origem nas pequenas e médias empresas, Merkel garantiu apoio a essa diversidade para fazer frente aos monopólios.
Na CeBIT, que conta este ano com cerca de três mil expositores de 70 países e que espera mais de 200 mil visitantes, o Japão é representado por mais de cem empresas.
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