China não alterou práticas "injustas e não razoáveis", dizem EUA
O Escritório do Representante de Comércio dos Estados Unidos (USTR, na sigla em inglês) divulgou relatório nesta terça-feira, no qual atualiza sua investigação sobre o comportamento da China. O documento analisa as políticas e práticas de Pequim relacionadas à transferência de tecnologia, propriedade intelectual e inovação. Na avaliação do USTR, a potência asiática "não alterou fundamentalmente suas práticas injustas, não razoáveis e que distorcem o mercado".
O governo americano tem pressionado a China para mudar sua postura nesses aspectos. Hoje, o presidente Donald Trump voltou a dizer que pode levar adiante a ameaça de impor mais tarifas comerciais contra a China pelas práticas supostamente injustas do país. Nesse quadro, o USTR afirma que planeja manter seus esforços para monitorar qualquer novo acontecimento no setor.
Os EUA listam no relatório comportamentos chineses como restrições à posse de empresas por estrangeiros, processos de licenciamento, a exigência de transferência de tecnologia e a regulação deste setor na China como favoráveis ao próprio país, em detrimento dos demais.
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