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Eurico defende Joice: 'Melhor ter líder tigresa que tchutchucarada petista'

Deputado federal Pastor Eurico (Patriota-PE) - Alexandra Martins - 19.jun.2012/Agência Câmara
Deputado federal Pastor Eurico (Patriota-PE) Imagem: Alexandra Martins - 19.jun.2012/Agência Câmara

Idiana Tomazelli e Adriana Fernandes

Brasília

09/04/2019 17h44

Após o embate entre a líder do governo no Congresso, Joice Hasselmann (PSL-SP), e Maria do Rosário (PT-RS), o deputado Pastor Eurico (Patriota-PE) saiu em defesa da governista no plenário da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara. Ele disse que era melhor ter a líder como "tigresa" do que a "tchutchucarada petista".

A afirmação é uma referência ao embate entre o deputado Zeca Dirceu (PT-PR) e o ministro da Economia, Paulo Guedes, na semana passada. O petista disse que Guedes era "tigrão" com os mais pobres, os aposentados e as pessoas com deficiência, mas "tchutchuca" com os privilegiados. O ministro devolveu dizendo "tchutchuca é a mãe, é a avó", iniciou-se um bate-boca generalizado e a sessão foi encerrada.

Nesta terça-feira (9), Pastor Eurico registrou "solidariedade a Joice" e disse que o público feminino de oposição que antes "dominava, gritava e esperneava" agora conta com figuras antagônicas, o que gera "muito ciúmes".

"Agora, graças a Deus, têm chegado pessoas, outras mulheres aqui, que pensam diferente o Brasil. É melhor termos a senhora e demais companheiras como tigresas do que ter essa tchutchucarada aí petista", afirmou o deputado do Patriota.

Mais cedo, Maria do Rosário reclamou por Joice ter se sentado à mesa da CCJ e questionou a isenção do presidente do colegiado, Felipe Francischini (PSL-PR), para tocar os trabalhos. Em meio à discussão, a líder do governo começou a gravar a petista com o celular, o que deflagrou a ira da oposição.

Francischini precisou intervir e dizer que autorizava o uso de qualquer celular no plenário. Maria do Rosário prometeu levar a questão ao Conselho de Ética da Casa.

Após 'tigrão' e 'tchutchuca', sessão na CCJ na semana passada terminou em confusão

UOL Notícias