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Em menos de 5 anos, país terá de discutir capitalização, diz secretário

Carlos da Costa, secretário de Produtividade do Ministério da Economia - Tânia Rêgo/Agência Brasil
Carlos da Costa, secretário de Produtividade do Ministério da Economia Imagem: Tânia Rêgo/Agência Brasil

Mariana Durão

Rio

15/07/2019 12h11

O secretário de Produtividade do Ministério da Economia, Carlos da Costa, defendeu a aceleração da agenda de produtividade e liberalizante durante seminário na FGV, no Rio. Mencionando a fala do vice-presidente Hamilton Mourão na abertura do evento --fechada à imprensa--, Costa afirmou que será preciso retomar a discussão dor regime de capitalização na Previdência no futuro próximo.

"Conforme o general Mourão falou, nosso vice-presidente, daqui a alguns anos, talvez menos que cinco, o Brasil vai ter de voltar para essa discussão sobre a capitalização da Previdência. É isso que vai garantir o equilíbrio permanente da nossa Previdência", disse.

O secretário defendeu os mercados livres como a chave para a prosperidade no país. A agenda do governo para a redução de barreiras à concorrência ao longo do ano envolverá setores como mídia, terras, cabotagem e energia, além de saneamento e gás.

"As indústrias que dependiam do gás estavam sendo destruídas pela falta de mercado. Não havia nenhuma lógica a não ser monopolista. Estamos liberalizando esse mercado e esperamos que o preço do gás caia 40% para o consumidor final do mercado livre no longo prazo", destacou.

Costa afirmou que o governo não resolverá a questão do saneamento brasileiro, mas sim a abertura desse mercado via Lei do Saneamento, que passou no Senado e deverá voltar à Câmara para modificações.

A estimativa do governo é que sejam gerados 700 mil empregos e R$ 500 bilhões em investimentos. As empresas que não estiverem cumprindo metas de universalização terão que abrir espaço para outras. "Estamos bem próximos de um texto final muito positivo", disse.

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