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Lucro líquido do Banco do Brasil sobe 32,1% e chega a R$ 17,848 bi em 2019

O presidente do Banco do Brasil, Rubem Novaes - Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
O presidente do Banco do Brasil, Rubem Novaes Imagem: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Aline Bronzati

São Paulo

13/02/2020 07h52

O Banco do Brasil (BB) anunciou na manhã desta quinta-feira, 13, lucro líquido ajustado de R$ 4,625 bilhões no quarto trimestre do ano passado, cifra 20,3% superior à vista no mesmo intervalo de 2018, de R$ 3,845 bilhões. Na comparação com os três meses anteriores, foi identificada expansão de 1,8%.

O resultado do BB no último trimestre de 2019, que encerra o período de divulgações de resultados dos grandes bancos de capital aberto, foi impulsionado pelo aumento da margem financeira bruta associado à redução com as despesas líquidas de provisão, as chamadas PDDs, conforme explica a instituição, em relatório que acompanha suas demonstrações financeiras. Por outro lado, acrescenta o banco, as despesas de pessoal cresceram devido à efetivação dos gastos com a reforma do plano de saúde dos funcionários, a Cassi.

No ano de 2019, o lucro líquido ajustado do BB totalizou R$ 17,848 bilhões, elevação de 32,1% ante 2018, de R$ 13,513 bilhões. Com tal desempenho, o banco conseguiu entregar o guidance prometido para o ano, que ia de R$ 16,5 bilhões a R$ 18,5 bilhões.

Esse intervalo já havia sido revisado para cima após o banco ter apresentado resultados acima do previsto em um ano que a instituição iniciou uma agenda de venda de ativos e revisão da sua estrutura. Além de repaginar a rede física e o quadro de colaboradores, o BB anunciou, no fim do ano passado, a primeira reestruturação na gestão atual, com foco no digital e no setor de agronegócios.

A carteira de crédito ampliada do BB totalizou R$ 680,727 bilhões ao fim de dezembro, queda de 0,9% em relação a setembro. Em um ano, os empréstimos encolheram em 2,6%.

Impactado pela redução das operações junto aos clientes corporativos em meio ao foco do banco ao segmento de varejo, o BB perdeu, inclusive, o posto de maior carteira de crédito para o rival Itaú Unibanco. Assim como no sistema, a pessoa física foi quem estimulou o crédito em 2019. A carteira cresceu 8,9% no ano frente a 2018 e 2,5% no quarto trimestre contra quedas de 10,9% e 3,0% no segmento de pessoa jurídica, nesta ordem.

O retorno sobre o patrimônio líquido médio no critério mercado, chamado de RSPL pelo banco, foi de 17,7% no quarto trimestre ante 18,0% no terceiro. No conceito ajustado, o retorno do banco ficou em 14,7% contra 15%, respectivamente.

No ano passado, a rentabilidade do BB no conceito mercado foi de 17,3% e no ajustado, de 14,7%, ante 13,9% e 12,2%, respectivamente.

O patrimônio líquido da instituição era de R$ 108,565 bilhões no quarto trimestre, 6,2% maior em um ano. Em relação aos três meses anteriores, subiu 2,5%.

Ao fim de dezembro, o BB somava R$ 1,469 trilhão em ativos, aumento de 3,7% em um ano, de R$ 1,416 trilhão. No comparativo trimestre, houve queda de 1,9%.