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Sem representante da Economia, governo lança programa Pró-Brasil para retomada

Coletiva em Brasília não teve representantes do Ministério da Economia - UESLEI MARCELINO
Coletiva em Brasília não teve representantes do Ministério da Economia Imagem: UESLEI MARCELINO

Adriana Fernandes, Idiana Tomazelli e Julia Lindner

Brasília

22/04/2020 17h59

O programa Pró-Brasil de reocupação econômica pós-coronavírus, lançado nesta quarta-feira (22), terá sua implantação começando em larga escala a partir de outubro. O cronograma de elaboração do programa foi apresentado pelo ministro da Casa Civil, general Braga Neto, apesar das divergências da equipe econômica.

Todos os ministérios vão poder fazer propostas para o programa. Segundo Braga Neto, a aceitação do programa foi unânime em todos os ministérios, mas não há na entrevista de apresentação do programa nenhum integrante da equipe econômica.

Braga Neto disse que a motivação do programa foi baseada no fato de que muitos ministérios começaram apresentar propostas, que serão agora organizadas. "Propusemos o programa a todos os ministros. Foi aceitação unânime a necessidade do programa. E cada ministério vai ter um coordenador", disse Braga Neto.

A primeira reunião de trabalho será na próxima sexta-feira, quando cada ministro vai levar as suas propostas. A fase de estruturação será feita entre maio a julho. Os detalhes dos projetos serão feitos em setembro para a implantação a partir de outubro.

Ordem e progresso

O projeto terá duas vertentes: ordem e progresso, com investimentos estruturantes e ações estratégicas do setor público. Na parte de ordem, haverá arcabouço normativo, investimentos privados, segurança jurídica e produtividade, melhoria do ambiente de negócios e mitigação do impacto socioeconômico.

Na frente progresso, a previsão é de investimentos em obras públicas e parcerias com o setor privado.

O programa tem foco também, além de infraestrutura, mas desenvolvimento do setor produtivo, capital humano. O foco na infraestrutura, citado por Braga Neto, foi transporte, logística, energia, mineração, desenvolvimento regional em cidades e telecomunicações.