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Aluguel residencial acumula alta de 6,2% nos últimos 12 meses, aponta FGV

Acumulado é maior em Belo Horizonte, em 14,11%, e menor em São Paulo, em 4,09%, segundo índice da FGV - Carol Yepes/Getty Images
Acumulado é maior em Belo Horizonte, em 14,11%, e menor em São Paulo, em 4,09%, segundo índice da FGV Imagem: Carol Yepes/Getty Images

Daniela Amorim

No Rio de Janeiro

06/04/2022 09h48Atualizada em 06/04/2022 09h50

Os aluguéis residenciais ficaram 0,81% mais caros em março, depois de terem subido 2,92% em fevereiro. Os dados são do Ivar (Índice de Variação de Aluguéis Residenciais), divulgado hoje pelo Ibre/FGV (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas).

Em 12 meses, o índice acumulou uma alta de 6,24%, a maior variação da série histórica iniciada em janeiro de 2019.

O Ivar foi criado para medir a evolução mensal dos valores de aluguéis residenciais do mercado de imóveis no Brasil, com informações obtidas diretamente de contratos assinados entre locadores e locatários sob intermediação de empresas administradoras de imóveis.

Até então, a FGV coletava informações de anúncios de imóveis residenciais para locação, e não os valores efetivamente negociados.

Quanto aos resultados das quatro capitais que integram o índice da FGV, o aluguel residencial em São Paulo passou de aumento de 2,38% em fevereiro para uma elevação de 1,30% em março.

No Rio de Janeiro, o índice saiu de alta de 2,55% para aumento de 1,44% no período; em Belo Horizonte, de alta de 3,80% para avanço de 2,32%; e em Porto Alegre, de alta de 3,61% para queda de 1,25%.

No acumulado em 12 meses, os aluguéis avançaram 4,09% em São Paulo; 4,98% em Porto Alegre; 14,11% em Belo Horizonte; e 7,27% no Rio de Janeiro.