IPCA
0,83 Abr.2024
Topo

Brasil tem quase 3,5 milhões de pessoas desempregadas há 2 anos ou mais, diz IBGE

Se considerar todos que procuram emprego há pelo menos um ano, contingente sobe a 5 milhões - iStock
Se considerar todos que procuram emprego há pelo menos um ano, contingente sobe a 5 milhões Imagem: iStock

Daniela Amorim

Rio

13/05/2022 10h42

No primeiro trimestre de 2022, o país tinha quase 3,5 milhões de pessoas em situação de desemprego há pelo menos dois anos. Se considerados todos que procuram emprego há pelo menos um ano, esse contingente sobe a 5 milhões. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Um total de 3,46 milhões tentava uma oportunidade de trabalho há dois anos ou mais, o equivalente a 29% do total de 11,95 milhões de desempregados existentes no período.

Outros 1,55 milhão buscavam emprego há pelo menos um ano, porém menos de dois anos, 12,9% do total de desocupados.

Mais 4,88 milhões de brasileiros procuravam trabalho há mais de um mês, mas menos de um ano, 40,8% do total de desempregados, e 2 milhões tentavam uma vaga há menos de um mês, 17,2% do total.

Taxa composta de subutilização da força de trabalho

Ainda de acordo com o IBGE, no primeiro trimestre de 2022, a taxa composta de subutilização da força de trabalho foi mais elevada nos estados do Piauí (43,9%), Sergipe (38,6%) e Alagoas (38,6%).

Os menores resultados ocorreram em Santa Catarina (8,3%), Mato Grosso (11,3%) e Paraná (14,0%). Na média nacional, a taxa de subutilização foi de 23,2% no primeiro trimestre.

Desalento

Segundo o IBGE, entre os 4,6 milhões de desalentados do País, a Bahia concentrava o maior número: 648 mil desalentados, ou 14,1% do contingente nacional.

Informalidade

O instituto informou ainda que, entre os que trabalhavam, a taxa de informalidade alcançava 40,1% da população ocupada no primeiro trimestre.

As maiores taxas de informalidade foram as do Pará (62,9%), Maranhão (59,7%) e Amazonas (58,1%).

Os menores resultados foram registrados em Santa Catarina (27,7%), Distrito Federal (30,3%) e São Paulo (30,5%).