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Veja 7 atitudes para alcançar a independência financeira, segundo especialistas

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Imagem: iStock

28/03/2016 09h09

SÃO PAULO – Atingir a independência financeira é o sonho de muitas pessoas. Para atingir esse objetivo, é necessário ter muita disciplina e foco na hora de investir. O InfoMoney conversou com assessores de investimento que listaram 7 coisas que o investidor deve fazer para atingir esse sonho.

1 – Foque no quanto se gasta e não no quanto se ganha

“Este conselho deriva de matemática simples e de psicologia do consumo. Isso porque, não importa se uma pessoa ganha R$ 2.000 ou R$ 20 mil – se ela não gastar menos do que ganha, sempre precisará recorrer a financiamentos e dívidas, e dificilmente acumulará algum patrimônio”, afirma Rafael Melo, da Virtue Invest.

“Por exemplo: se uma pessoa possui um salário digno e suficiente para manter suas despesas familiares, e de repente recebe uma promoção em seu emprego elevando sua renda em 50%, sua vontade imediata tenderá a ser elevar seus gastos na mesma proporção. É por essa razão que não raro vemos caso de diretores de grandes empresas com um alto salário que não conseguem acumular nada, enquanto outras pessoas são organizadas o suficiente para ter momentos de lazer, cumprir com todas as obrigações e ainda poupar uma parte de sua renda”, explica.

2 – Quite suas dívidas

“É estranhamente comum pessoas com dinheiro aplicado na caderneta de poupança, mantendo concomitantemente dívidas de cartão de crédito, cheque especial, etc. A conta não fecha. Você recebe 8% ao ano de um lado para pagar mais de 10% ao mês do outro em casos extremos, como cheque especial e rotativo do cartão de crédito. É como correr de paraquedas: você pode até chegar lá, mas vai exigir um esforço descomunal”, comenta Aldo Pessagno, sócio da Manhattan Investimentos.

3 – Faça uma reserva de emergência

“Uma reserva de emergência nada mais é do que uma aplicação que você mantém para fazer frente a desembolsos inesperados de caixa. Entre os principais: problemas de saúde, sinistro de veículo e perda de emprego. Logo, o tamanho dessa reserva dependerá muito da sua recolocação no mercado de trabalho, podendo variar na média de 6 a 12 vezes suas despesas mensais”, explica Pessagno.

“E onde aplicar esse dinheiro? Como se trata de uma reserva de emergência, a liquidez é fundamental, ou seja, esse dinheiro precisa estar sempre à mão, pois emergências são, por natureza, imprevisíveis. Logo, um Fundo DI com baixas taxas de administração, de menos de 1% ao ano, ou CDB (Certificado de Depósito Bancário) com liquidez diária são recomendados”, continua.

4 – Invista em conhecimento

“É inegável que existem pessoas ganhando menos que o mínimo necessário para poder progredir ou poupar uma boa parcela de sua renda. Entre essas pessoas encontram-se principalmente os jovens, que muitas vezes acabaram de entrar no mercado de trabalho, bem como pessoas que não possuem experiência profissional para ocupar altos cargos e aqueles que se esforçam para viver e sustentar a si mesma e à família com um salário mínimo de subsistência. Para essas pessoas, a direção é muito clara: invista primeiro em si mesmo, buscando qualificação profissional e novos conhecimentos”, aconselha Rafael Melo.

5 – Coloque seu dinheiro para trabalhar para você

“Deixar grandes economias escondidas dentro de um cofre ou debaixo do colchão, como faziam nossos avós, é um péssimo negócio. Além de você deixar o seu “empregado” em estado de férias permanentes, sem receber um centavo com isso, você ainda está, sem perceber, perdendo dinheiro quanto mais o tempo passa, por causa dos efeitos nefastos da inflação dos preços na economia”, explica Melo.

“Portanto, é hora de começar a pensar em como investir este dinheiro poupado. E, quando falo investir, não me refiro à velha, mas já não tão boa, caderneta de poupança, e sim a investimentos mais rentáveis e seguros, disponíveis a qualquer pequeno investidor", diz.

"Saia da inércia causada pela poupança: você pode estar deixando de ganhar um carro, uma casa ou viagens maravilhosas aos seus destinos favoritos com seus investimentos, todos os anos ou até todos os meses, simplesmente por não conhecer opções melhores como fundos de investimento, títulos de renda fixa e outras maneiras de colocar o seu dinheiro para trabalhar para você", aconselha.

6 – Invista para a aposentadoria

“Nós apenas criamos as bases necessárias para que o plano de aposentadoria fosse implementado. Sem os itens anteriores, esse passo já estaria fadado ao fracasso antes mesmo de ser concluído. Logo, minha sugestão é que você procure o quanto antes um profissional da área para auxiliá-lo em um plano de aposentadoria. Um profissional competente certamente irá ajudá-lo a ter uma aposentadoria digna e tranquila de acordo com seu padrão de vida”, afirma Aldo.

7 – Ao investir, nunca compre R$ 0,50 por R$ 1, mas sim R$ 1 por R$ 0,50

“Este conselho é mundialmente famoso, bem como aquele que o proferiu: Warren Buffet. O sábio de Omaha, como é conhecido, atingiu o impressionante posto de 3º homem mais rico do mundo colocando-o em prática".

O que ele quer dizer? Segundo Melo, quer dizer que, em qualquer decisão financeira que tomamos e em qualquer negócio que fechamos, precisamos ter sempre em mente a necessidade de se pagar barato por aquilo que estamos comprando, e nunca o contrário. "É também uma variante da velha máxima da Bolsa de valores: ‘compre na baixa, venda na alta’”, aponta o especialista.

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TV Folha