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Após alta do PIB, Mantega diz que o pior da crise já passou

Evaristo Sa/AFP
Imagem: Evaristo Sa/AFP

Do UOL, em São Paulo

30/08/2013 12h11

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou nesta sexta-feira (30) que o pior momento da economia por conta da crise global já passou, tanto para o mundo quanto para o Brasil.

Falando a jornalistas para comentar os dados do PIB (Produto Interno Bruto) divulgados nesta manhã, Mantega disse ainda que a trajetória do país é de crescimento moderado até o fim do ano, ainda que, admitiu, isso não seja linear.

A economia brasileira cresceu 1,5% no segundo trimestre de 2013 em relação ao trimestre anterior, no maior avanço desde o começo de 2010.

O ministro da Fazenda comemorou o resultado do PIB do segundo trimestre dizendo que o país teve um "crescimento de qualidade" no período, puxado por investimentos, agricultura e indústria.

Mantega declarou ainda que o Brasil caminha para ter um bom desempenho da formação bruta de capital fixo, uma medida do investimento.

Mantega diz que nuvem cinza começa a dissipar

Ontem, antecipando o resultado do PIB, o ministro da Fazenda afirmou que o clima de desconfiança em relação à economia brasileira verificada no fim do primeiro semestre já está sendo revertido e que o país está preparado para enfrentar as turbulências dos mercados financeiros.

"Não vamos chorar o leite derramado, vamos tocar em frente... o Brasil já apresenta resultados palpáveis, como a redução da inflação, a retomada do crescimento e o interesse dos investidores estrangeiros, tudo isso já começa a dissipar essa nuvem cinza que foi colocada sobre o nosso país."

Crescimento em 2013 será cortado de 3% para 2,5%

A previsão de crescimento da economia brasileira neste ano será cortada de 3% para 2,5%, disse o ministro na semana passada. O anúncio oficial, segundo Mantega, seria feito nos próximos dias.

O governo já tinha reduzido suas contas sobre a expansão brasileira em 2013. A primeira previsão era de crescimento de 4,5% e, após inúmeros estímulos dados --como corte de tributos da folha de pagamento das empresas e de incentivos ao consumo--, a economia não decolou e a projeção foi rebaixada para 3,5% em abril.

Em julho, e já enfrentando os efeitos de uma crise de confiança dos agentes econômicos, a área econômica voltou a piorar a estimativa, reduzindo-a para 3%.

(Com agências)