Comida, avião, motel e jogos de futebol ficaram mais caros em março; veja
Quem foi ao supermercado fazer compras em março pode ter tomado um susto com o preço dos alimentos. De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a batata inglesa, por exemplo, ficou 35% mais cara no mês passado.
O preço do tomate também disparou, subindo 32,8%. Raízes e legumes tiveram alta de 21,95%; o morango ficou 18,7% mais caro.
O arroz com feijão também ficou mais salgado: o preço do feijão-carioca subiu 11,8%; o preço do arroz aumentou 0,22%. O ovo de galinha, para acompanhar, está 8,2% mais caro.
A salada também subiu bastante. O grupo de hortaliças e verduras teve alta média de 9,36%. Uma salada de repolho, por exemplo, está custando cerca de 12% mais; o preço da alface subiu 11,4%, e o da couve-flor aumentou 9,3%.
Segundo o IBGE, o grupo de alimentos teve a maior influência para o resultado de 0,92% do IPCA em março. Foi a maior alta do índice oficial de inflação para o mês desde 2003.
Avião, motel, combustível, futebol
Além dos alimentos, também pesou no bolso do consumidor a alta das passagens aéreas, que, na média nacional, foi de 26,5%.
Na ampla lista de produtos pesquisados pelo IBGE, também entra a conta do motel, que está 4,3% mais alta. Para abastecer o carro, o preço do etanol teve alta de 4,07% para o consumidor ao longo do mês passado.
Quem tem bichinhos de estimação também pode ter sentido uma alta nos preços dos cuidados, uma vez que o IBGE registrou inflação de 3,25% para este grupo.
Os preços de ingressos para jogos de futebol subiram 3,1%, segundo o IBGE. Também pesou no bolso do consumidor uma alta média de 3,01% nos custos do transporte coletivo.
Preço do inhame foi o que mais caiu; peixes estão mais baratos
Alguns preços dos produtos avaliados pelo IBGE caíram no mês passado. O maior recuo foi do inhame, com queda de 13,3%, seguido pelo limão (-9,08%) e pelo peixe badejo (-8,33%).
O pacu ficou 7,8% mais barato; o preço da tilápia caiu 6,57%; e o do pintado, 3,78%. A sardinha também está custando menos: a queda no mês foi de 2,71%.
Além dos alimentos, o preço do telefone fixo recuou (-4,44%). A contratação de serviços de mudança ficou 2,85% mais barata, e o preço do relógio de pulso caiu 2,52%.
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