Passagem de avião fica 26,7% mais barata, diz IBGE; hotéis sobem 28%
O preço das passagens aéreas foi um dos principais motivos que levaram a prévia da inflação de julho a desacelerar, segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgados nesta terça-feira (22). Com o efeito contrário, o preço dos hotéis subiu 28% no período.
Os bilhetes de avião ficaram 26,77% mais baratos em julho, a maior queda individual de preços entre os itens registrados pelo IBGE para o IPCA-15 (Índice de Preços ao Consumidor Amplo - 15), considerado uma prévia da inflação oficial.
Além dos transportes (que, num geral, apresentaram queda de 0,85% no mês), os preços de produtos alimentícios também desaceleraram entre a segunda quinzena de junho e a primeira de julho, acumulando queda de 0,03%.
O morango foi um dos que mais caiu: 19%; seguido pela laranja-baia, que ficou 14,65% mais barata; e pelo peixe dourada, cujo preço caiu 13,56%.
A batata inglesa e o tomate, dois dos grandes vilões da inflação nos primeiros meses do ano, tiveram queda nos preços: de 13,23% e 11,63%, respectivamente.
A tangerina ficou 10,65% mais barata; a manga, 10,41%; a couve-flor, 10,36%. Enquanto o feijão carioca (-7,44%) e o feijão preto (-5,32%) tiveram baixa, o preço do arroz subiu 1,02%.
Efeito Copa: diárias de hotéis aumentam 28,63%
Uma alta de 28,63% nos preços dos serviços de hotéis fizeram com que a categoria de "despesas pessoais" tivesse alta no IPCA-15 de julho. No todo, o grupo apresentou alta de 1,76%.
A região metropolitana de Fortaleza se destacou pelo aumento de 57,95% nos valores das diárias, seguida de Brasília, onde os preços subiram 45,74%. No Rio de Janeiro, as diárias subiram, em média 35%.
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