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Economistas cortam previsão do PIB pela 13ª vez e esperam alta de 0,7%

Do UOL, em São Paulo

25/08/2014 08h40Atualizada em 25/08/2014 08h51

Pela 13ª semana seguida, economistas das principais instituições financeiras do país cortaram a projeção para o crescimento da economia brasileira. A aposta caiu de 0,79% na semana passada para 0,7% nesta semana.

A nova projeção foi divulgada no Boletim Focus, do Banco Central, nesta segunda-feira (25). Segundo o último dado disponível, o IBC-Br, que é considerado uma prévia do PIB, apontou um recuo de 1,48% da economia em junho, e queda de 1,2% no segundo trimestre.

Nesta sexta-feira, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) vai divulgar o PIB oficial do segundo trimestre.

As previsões para outros indicadores econômicos também foram atualizadas: para a inflação, por exemplo, a projeção subiu de 6,25% na semana passada para 6,27% nesta semana.

Segundo o IBGE, a prévia da inflação em agosto desacelerou novamente, para 0,14%, voltando ao teto da meta do governo.

O objetivo do governo é manter a inflação em 4,5% ao ano, mas com tolerância de dois pontos percentuais para cima ou para baixo (ou seja, oscilando entre 2,5% e 6,5%).

Para a Selic, a taxa básica de juros, a previsão é de que feche o ano nos atuais 11%; e para a cotação do dólar, espera-se uma taxa de R$ 2,35, mesma previsão da semana passada.

Juros devem fechar 2015 em 12%

Os economistas voltaram a esperar que a taxa básica de juros, a Selic, feche o ano que vem em 12%. Na semana passada, a projeção era de 11,75%.

Para a inflação, a aposta subiu de 6,25% para 6,28%. A projeção para o PIB se manteve em 1,2%, e, para o dólar, em R$ 2,50.

Entenda o que é o boletim Focus

Toda segunda-feira, o Banco Central (BC) divulga um relatório de mercado conhecido como Boletim Focus, trazendo as apostas de economistas para os principais indicadores econômicos do país.

Mais de 100 instituições são ouvidas e, excluindo os valores extremos, o BC calcula uma mediana das perspectivas do crescimento da economia (medido pelo Produto Interno Bruto, o PIB), perspectivas para a inflação e a taxa de câmbio, entre outros.

Mediana apresenta o valor central de uma amostra de dados (desprezando os menores e os maiores valores).

(Com Reuters)