Agência de risco S&P mantém Brasil sem o 'selo de bom pagador'
A agência de classificação de risco S&P reafirmou nesta quinta-feira (9) a nota de crédito do Brasil em "BB-", com perspectiva estável. Com isso, o país segue sem o chamado grau de investimento, uma espécie de "selo de bom pagador".
A S&P havia rebaixado a classificação do país, de "BB" para "BB-" em janeiro deste ano, em função da demora na aprovação de medidas para reequilibrar as contas públicas e de incertezas devido às eleições deste ano.
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Na semana passada, a agência de classificação de risco Fitch também reafirmou a nota do Brasil em "BB-", abaixo do grau de investimento
Nota indica risco de calote
Um governo ou empresa consegue dinheiro vendendo títulos no mercado. Os investidores compram papéis com a promessa de receber o dinheiro de volta no futuro com juros. Quando um governo ou empresa tem avaliação ruim, considera-se que há risco de dar um calote e não pagar esses investidores.
Se houver desconfiança sobre essa devolução, fica difícil conseguir vender esses títulos, e é preciso pagar mais juros aos investidores para compensar o risco maior. O rating, ou classificação de risco, indica aos investidores se um país, empresa ou negócio é considerado um bom pagador ou não.
O chamado grau de investimento, por exemplo, indica que tem baixo risco de dar calote, e que as aplicações financeiras feitas por investidores estrangeiros nesse país ou empresa terão risco próximo a zero.
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