Quer evitar a multidão na 25 de Março? Veja lojas que vendem pela internet
Já pensou em fazer compras na 25 de Março, uma das principais áreas de comércio popular de São Paulo, aproveitando os preços e as promoções das lojas dali, mas sem enfrentar a "muvuca" da região? Há uma saída: comprar nas mesmas lojas da 25, mas pela internet.
Algumas empresas da região vendem pelo site com preços iguais aos da loja física e até frete grátis. Conheça algumas opções.
Niazi Chohfi
A Niazi Chohfi vende artigos têxteis para a casa, como roupas de cama, mesa e banho, cortinas, tapetes e tecidos de decoração, além de utilidades domésticas, entre outros.
Com cinco unidades na região da 25 de Março, a primeira aberta em 1932, a Niazi Chohfi também vende seus produtos pelo site desde 2012.
A empresa afirma que os preços dos produtos são iguais nas lojas físicas e no site. "Mas existem promoções pontuais que são distintas entre os canais de venda."
A taxa de entrega depende da localização. Por exemplo, para São Paulo, as compras acima de R$ 249,90 têm um frete fixo de R$ 17,90.
A empresa tem nove lojas no total: além das cinco na 25 de Março, há no Jardins, Itaquera e Aricanduva (todas na capital paulista) e uma em Osasco (SP).
Onde encontrar: www.niazi.com.br
Depósito de Meias São Jorge
Inspirados no santo de devoção de sua mãe Maria, os irmãos Feiad e Salvador abriram a primeira loja do Depósito de Meias São Jorge em 1955 na rua 25 de Março. Hoje eles têm duas unidades na mesma rua. A loja vende meias, roupas íntimas e malharias feminina, masculina e infantil.
Desde o início, a empresa vende no atacado e no varejo, mas somente em julho de 2001 criou o e-commerce.
Segundo a empresa, a pedido dos fabricantes, algumas marcas têm o preço diferente nas lojas físicas e no site. "Mas, em contrapartida, oferecemos frete grátis nas compras a partir de R$ 50", informou a empresa.
Em quase 18 anos de e-commerce, a empresa diz ter colhido algumas histórias interessantes, como a de um biólogo alocado em um projeto em Fernando de Noronha (PE) que só comprava suas cuecas pelo site da loja. E a de uma índia do Mato Grosso do Sul que ia de barco até uma lan house em uma cidade próxima à aldeia para comprar os produtos pela loja virtual.
Onde encontrar: www.saojorge.com.br
SanSin
Vendendo peças para montagem de bijuterias e customização de chinelos, a SanSin tem apenas uma loja na região da 25 de Março e montou seu e-commerce há cerca de um ano. A empresa vende também pelo WhatsApp.
Os preços são os mesmos nos três canais de venda, com frete grátis para todo o país dentro dos seguintes critérios:
- em São Paulo (capital e interior), para compras acima de R$ 200
- nas regiões Sul e Sudeste, acima de R$ 300
- nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, acima de R$ 450
"O e-commerce foi feito para agregar as vendas e facilitar para os clientes comprarem pelo site. O atendimento é mais rápido, e a interação com o cliente é trabalhada para que ele se sinta como se estivesse na loja física", informou a empresa.
Onde encontrar: sansinacessorios.com.br e WhatsApp: (11) 95028-6622 / 95021-8217 / 95361-6411
Matsumoto
Focada em artigos de época e festas sazonais (como Páscoa, Festas Juninas, Halloween e Natal), de decoração, papelaria e brinquedos, a Matsumoto têm três lojas em São Paulo, sendo uma na região da 25 de Março.
Iniciou o e-commerce em 2011, e os produtos têm os mesmos preços no site e nas lojas. A empresa não trabalha com frete gratuito.
"Trabalhamos com os Correios e transportadora que entregam em todo o Brasil. Trata-se de um serviço inteiramente terceirizado. Todo o valor do frete é calculado por meio de simulação de compra diretamente no site", informou a empresa.
Onde encontrar: https://www.lojasmatsumoto.com.br/
Armarinhos Santa Cecília
Os Armarinhos Santa Cecília, que vendem artigos de festas, confeitaria, embalagens, artesanato, decoração e papelaria, têm apenas uma unidade na região da 25 de Março e lançou o e-commerce em outubro de 2008.
Os preços são os mesmos, mas no site há a cobrança de frete, cujo valor, segundo a empresa, costuma compensar o custo de se deslocar até a loja. O valor do frete depende da localidade do cliente e do tamanho (volume e peso) da compra.
"Separar o pedido e embalá-lo adequadamente leva mais tempo e demanda atenção, e há o custo da caixa de papelão, fita adesiva e papel", informou a empresa. A empresa só não vende pelo site produtos muito volumosos, como isopor, pois o frete fica muito caro.
Para Omar Hajjar, gerente da empresa, a responsabilidade ao vender pelo site é maior, porque o cliente não pode manusear o produto. "Oriento os fotógrafos a mostrar as imperfeições dos produtos. É preciso se colocar no lugar do cliente para passar credibilidade e construir uma relação de longo prazo. É estritamente proibido prometer e não cumprir. O rigor da loja online é maior", afirmou.
Onde encontrar: www.armarinhosantacecilia.com.br
Doural
Com cerca de 70 mil itens no catálogo, como roupas de cama, mesa e banho, tapetes importados, utilidades domésticas e itens de decoração, entre outros, a Doural abriu sua primeira unidade na 25 de Março em 1905. Hoje, a empresa tem três lojas na região. As vendas pela internet começaram há 15 anos.
Segundo a empresa, os preços dos produtos variam da loja física para o site. "Depende muito do produto e da promoção. Ele pode ter um melhor preço numa única loja ou no site", informou a empresa.
No site, há frete gratuito dependendo do item ou do produto em promoção no momento.
Onde encontrar: www.doural.com.br
MP Brinquedos
Com uma loja no Jardins e outra na região da 25 de Março, a MP Brinquedos iniciou o e-commerce em 2005. Segundo a empresa, grande parte dos produtos possui o mesmo preço nas lojas e no site; outros são 10% mais caros no site.
Para a capital paulista e a região metropolitana, o frete é gratuito para compras acima de R$ 299,90.
Onde encontrar - www.mpbrinquedos.com.br
Desistência de compras à distância
Para as compras feitas à distância, como pela internet ou por catálogo, o consumidor tem um prazo de até sete dias corridos para desistir. O prazo é contado a partir da data de compra (por exemplo, no caso de passagem aérea) ou do recebimento do produto.
Não é preciso justificar o motivo pelo qual não quer o produto. A empresa deverá devolver todo o dinheiro pago, inclusive o frete.
Varejo integrado é a tendência, diz FecomercioSP
Houve mudança de hábito do consumidor, que tem usado cada vez mais o smartphone para pesquisar preços e fazer compras, segundo Pedro Guasti, presidente do Conselho de Comércio Eletrônico da FecomercioSP (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo).
As vendas virtuais de bens de consumo no Brasil chegarão próximo a R$ 54 bilhões em 2018, um aumento de 12% em relação ao ano passado (R$ 48,7 bilhões). "Só na Black Friday deste ano, o mercado de comércio eletrônico cresceu 23% em relação a 2017", disse. Os números são da empresa Ebit Nielsen, que monitora o varejo eletrônico no Brasil há 18 anos.
Segundo Guasti, o varejo online surgiu há 20 anos, como uma alternativa de compras com conveniência, praticidade e preço. "Nasceu de iniciativa de investidores apartados do varejo tradicional, ou seja, aqueles sem loja física por trás, como é o caso da Amazon", disse.
A partir do sucesso deste canal de vendas, as lojas tradicionais começaram a adotar o e-commerce. "Em 2013, surgiu nova onda, que é o 'omnichannel' (varejo integrado), cujo conceito é atender o consumidor onde quer que ele esteja. Basta ter um celular à mão. A gente fala que ele tem uma loja no bolso", afirmou.
Para Guasti, hoje o mercado está de olho na integração digital entre e-commerce e loja física. "Empresas têm feito essa integração, para que o consumidor possa comprar numa loja virtual e retirar o produto na loja física, por exemplo. Isso diminui gastos e agiliza a entrega do produto."
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