Mourão diz ser contra privatização dos Correios, "por enquanto"
O vice-presidente e atual presidente da República em exercício, general Antônio Hamilton Mourão (PRTB), afirmou ser contra a privatização dos Correios de forma imediata.
"Por enquanto, não", declarou, ao ser questionado se posicionava-se a favor da privatização da empresa. "Os dados que eu tenho hoje são de que os Correios estão ficando superavitários. Não tem mais gastos de recurso da nação."
Ele disse que a questão ainda vai ser discutida "com carinho" porque os Correios estão "desde 1600 e alguma coisa com a gente".
Mais cedo, Mourão participou de evento em comemoração aos 356 anos da empresa e em homenagem ao Dia do Carteiro.
Bolsonaro: "grande chance" de privatização
Em outubro, durante o segundo turno da campanha eleitoral, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) declarou em entrevista à TV Band que os Correios possuem "grande chance" de privatização devido ao seu fundo de pensão.
"Os Correios têm grande chance de entrar (na privatização), porque o seu fundo de pensão foi simplesmente implodido pela administração petista. Hoje os Correios têm muitas reclamações", falou à época.
"O que eu posso garantir ao mercado, aos funcionários, aos servidores, é que tudo será feito com muito critério e nós buscaremos o que é melhor para o Brasil, sem levar qualquer percalço aos funcionários ou aos acionistas", complementou o presidente.
A empresa é vinculada ao Ministério da Ciência e Tecnologia. Em entrevista durante o governo de transição, em dezembro, o ministro da pasta, Marcos Pontes, disse que a privatização dos Correios não estava em discussão naquele momento.
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