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Campos Neto: Influência estatal e descontrole da inflação serão combatidos

O economista Roberto Campos Neto, indicado para assumir a presidência do Banco Central  - Dida Sampaio/Estadão Conteúdo
O economista Roberto Campos Neto, indicado para assumir a presidência do Banco Central Imagem: Dida Sampaio/Estadão Conteúdo

Antonio Temóteo

Do UOL, em Brasília

26/02/2019 11h56

Durante discurso na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal, o economista Roberto Campos Neto afirmou hoje que políticas intervencionistas levaram ao aumento da inflação e a recessão da economia. Ele foi indicado pelo presidente Jair Bolsonaro para presidir o BC (Banco Central).

"Políticas econômicas excessivamente intervencionistas levaram ao aumento da inflação e a uma recessão profunda, com uma grave piora das contas públicas. O ano de 2015 se encerrou com a inflação em quase 11% e sem perspectivas sólidas de reversão", disse. 

Segundo ele, as mudanças começaram em 2016, e o governo atual trabalhará para dar mais espaço ao setor privado. 

"O atual governo vem trabalhando para aprofundar essas mudanças em uma perspectiva de ampliação de espaços para a atividade privada em vários aspectos de nosso cotidiano, e em especial no âmbito econômico", afirmou. 

Campos Neto também declarou que, se for escolhido para ocupar a presidência do BC, não dará espaço para discursos que afirmam que um pouco de inflação favorece a economia. 

"Não podemos nos deixar seduzir pela falácia do estímulo inflacionário e da intervenção estatal. Afinal, como demonstra a literatura econômica, não existe incompatibilidade entre estabilidade de preços e desenvolvimento econômico", disse. 

Por que a inflação no nosso bolso parece maior do que a inflação oficial?

UOL Notícias