CVM rejeita acordo com Wesley e Joesley Batista sobre uso ilegal de jatinho
A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) rejeitou ontem a proposta de acordo com Joesley e Wesley Batista no caso que analisa o uso de uma aeronave da JBS pelos irmãos.
A proposta dos executivos contemplava o pagamento de R$ 150 mil por Joesley e R$ 200 mil por Wesley, sendo que o primeiro deles sugeriu o reembolso de aproximadamente R$ 140 mil à empresa.
O acordo, segundo o Comitê de Termo de Compromisso (CTC) da CVC, não seria conveniente e oportunido, visto a gravidade do caso, o histórico dos indivíduos envolvidos e o contexto por trás do uso do jatinho para fins particulares.
O colegiado da CVM acompanhou o comitê e rejeitou a proposta de acordo. Com a declinação, o caso deve ir a julgamento, embora ainda não há previsão de data.
Acusação
Diretor presidente da JBS, Wesley Batista foi acusado por não adotar os procedimentos e cautelas exigíveis na gestão da companhia, especificamente entre 2012 e 2016, pelo uso de aeronaves da empresa.
Além disso, o executivo foi acusado de praticar ato de liberalidade à custa da empresa ao liberar o jatinho para o irmão, Joesley, no dia 11 de maio de 2017 para fins pessoais.
Ambas as acusações infringem os artigos 153 e 154 da Lei das Sociedades Anônimas.
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