Centrais sindicais criticam medidas de Guedes para combater coronavírus
As centrais sindicais divulgaram uma nota orientando as entidades a não realizarem atos no Dia Nacional de Lutas, que acontece amanhã, para evitar a disseminação do novo coronavírus, mas reafirmaram a importância da data, com paralisações, greves e protestos virtuais.
As organizações criticaram o plano apresentado pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, dizendo que ele vai "na contramão das medidas adotadas pelos países mais afetados pelo coronavírus para combater a pandemia e proteger as economias locais."
"Propõe acelerar a aprovação das reformas neoliberais, em tramitação no Congresso, que enfraquecem ainda mais os serviços públicos, retiram direitos dos trabalhadores e fragilizam o Estado para enfrentar uma crise econômica mundial. O momento que atravessamos não tem precedentes na história recente", acrescentam.
Elas também relembraram o momento em que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) interagiu com manifestantes a favor de seu governo, no último domingo, contrariando recomendações do Ministério da Saúde sobre aglomerações.
"O presidente Jair Bolsonaro, em vez de liderar as medidas de combate e prevenção à propagação do vírus, sai de um confinamento médico, desrespeitando todas as determinações das autoridades de saúde mundiais, para fomentar e participar de atos públicos pelo país que têm como pauta o ataque à democracia e a defesa da intervenção militar no Brasil, em desrespeito a toda a população brasileira e suas instituições."
As centrais pedem, entre outros, a suspensão do teto de gastos, "a fim de garantir os investimentos públicos necessários para fortalecer os serviços públicos, especialmente a saúde e a proteção social" e garantia de estabilidade para os trabalhadores no período de crise.
A nota é assinada por representantes da CUT (Central Única dos Trabalhadores), Força Sindical, CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil), NCST (Nova Central Sindical de Trabalhadores), CSB (Central dos Sindicatos Brasileiros), UGT (União Geral dos Trabalhadores), CSP-Conlutas, Central da Classe Trabalhadora, Instrumento de Luta e Organização da Classe Trabalhadora e CGTB (Central Geral dos Trabalhadores do Brasil).
Veja mais economia de um jeito fácil de entender: @uoleconomia no Instagram.
Ouça os podcasts Mídia e Marketing, sobre propaganda e criação, e UOL Líderes, com CEOs de empresas.
Mais podcasts do UOL em uol.com.br/podcasts, no Spotify, Apple Podcasts, Google Podcasts e outras plataformas.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.