Empresária defende reabertura de salões: 'Há protocolos de segurança'
Sócia de um salão de beleza, a empresária Rosangela Barchetta defendeu que este serviço esteja na lista dos considerados essenciais, durante entrevista para o canal CNN Brasil, que foi ao ar hoje.
Ontem, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) incluiu academias de ginástica, salões de beleza e barbearias entre os serviços considerados essenciais e, por isso, podem funcionar durante a pandemia do novo coronavírus.
"Acho que a melhor forma, realmente, é liberar. Porque hoje já existem protocolos de segurança e considera toda a jornada da cliente no salão desde o momento que ela entra na porta com desinfecção de sapatos. Todos os protocolos foram criados juntamente com o SEBRAE que atende uma exigência bem grande, quase que hospitalar para que os atendimentos possam ser realizados. Oferece uma segurança muito maior do que, por exemplo, a pessoa pegar um ônibus como está acontecendo aqui em São Paulo, com esse rodízio.", destacou a empresária do Studio W.
Parte dos governadores foram contra a medida e afirmaram que manterão esses comércios fechados em seus estados. A empresária do setor de beleza, no entanto, disse que os governadores deveriam considerar o decreto do presidente.
"A gente não pode entrar agora num momento de disputa política. Porque a situação é complicadíssima. São milhares de pessoas atuando no setor que vão perder os seus empregos. Tem empresas já fechando. A saúde e a vida é prioridade", argumentou.
Ela também criticou os profissionais que seguem trabalhando ilegalmente. "Muita gente trabalha na ilegalidade. Então, vai atender na casa do cliente, sem um protocolo de segurança, atende com o salão fechado sem fiscalização. Então, não é melhor abrir com os critérios desenvolvidos de uma maneira séria, oferecendo segurança e com a fiscalização necessária? Eu acho que é melhor do que ficar fazendo de conta que não existe isso porque algumas empresas estão sofrendo mais por realmente estar cumprindo o isolamento, enquanto está acontecendo essa clandestinidade que é péssima e destrói o setor".
Rosangela ainda disse que o protocolo de atendimento deve ser seguido tanto em salões grandes como nos pequenos. "Cabe ao governo fiscalizar e controlar e fazer com que essa cartilha criada com tantos detalhes, que é uma cartilha extremamente rigorosa, e são [procedimentos] possíveis de serem cumpridos tanto pelo salão pequeno como pelo salão grande".
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