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Crise pelo coronavírus pode custar até 5 milhões de empregos, diz jornal

Cadu Rolim/Fotoarena/Estadão Conteúdo
Imagem: Cadu Rolim/Fotoarena/Estadão Conteúdo

Do UOL, em São Paulo

15/05/2020 08h48

O Brasil pode perder até 5 milhões de empregos com carteira assinada por conta da crise econômica causada pela pandemia do novo coronavírus. Segundo o jornal O Globo, a informação vem de pessoas próximas ao ministro Paulo Guedes e é uma previsão mais pessimista sobre os efeitos da crise.

Já uma projeção da pasta a qual o veículo teve acesso prevê a perda de 3 milhões de postos formais até o final do ano. O dado representaria a pior queda no emprego na história das estatísticas do tipo no país.

Como base de comparação, a crise que se iniciou em 2015 e durou até 2017 deixou 2,9 milhões de pessoas sem emprego formal.

Atualmente, os dados são incertos sobre quantos empregos já foram perdidos desde o início da crise pela pandemia. Isso porque as principais projeções brasileiras têm dificuldade para atualizar seus dados em meio à crise.

A informação mais recente vem do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), que em março registrou uma taxa de desemprego de 12,2%, o que representa um total de 12,9 milhões de desempregados no país.

O estudo do Ministério da Economia também traz outro dado importante, de que 7,7 milhões de pessoas receberão o seguro-desemprego até o final do ano. Desde o início de 2020 até o último mês de abril, já foram 2,3 milhões de pedidos do auxílio junto ao governo federal.

A soma dos números do seguro-desemprego, que resultaria em 10 milhões de pessoas, não serve, porém, como base para calcular o total de novos desempregados. Deste número, é esperado que muitos consigam um novo emprego até o final do ano e outros tantos perderão o posto sem direito a receber o auxílio.