Dólar sobe e fecha a R$ 4,889; Bolsa cai 0,92%, após sete altas seguidas
O dólar comercial fechou em alta de 0,69%, a R$ 4,889 na venda, interrompendo uma sequência de duas quedas seguidas. Ontem (8) a moeda norte-americana fechou vendida a R$ 4,855, com desvalorização de 2,66%.
O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira, terminou o dia em queda de 0,92%, a 96.746,55, encerrando uma sequência de sete altas.
O valor do dólar divulgado diariamente pela imprensa, inclusive o UOL, refere-se ao dólar comercial. Para quem vai viajar e precisa comprar moeda em corretoras de câmbio, o valor é bem mais alto.
Ajuste após dias positivos
Analistas citavam um movimento de ajuste global nesta terça-feira após vários dias positivos para ativos arriscados, que se beneficiaram das expectativas de retomada econômica e de dados promissores sobre o emprego nos Estados Unidos.
"O dólar andou caindo demais esses últimos dias, e hoje, lá fora, está subindo em relação a outras moedas fortes, então por aqui há alguma realização de lucros", disse Álvaro Bandeira, economista-chefe do banco digital Modalmais.
"É um ajuste natural, ninguém esperava que o dólar fosse ficar caindo sem parar. É um movimento de equilíbrio do dólar, equilíbrio de juros e equilíbrio da bolsa."
Em nota, analistas do Bradesco também citaram um ajuste nos mercados, mas ressaltaram que "vetores de melhora continuam presentes diante do processo de reabertura das economias e da percepção de que o pior ficou para trás".
Apesar da alta desta terça-feira, o dólar já se desvalorizou acentuadamente desde que ficou a poucos centavos de bater R$ 6 em meados de maio. Para os mercados, ainda é difícil dizer se a recuperação do real será definitiva, uma vez que riscos negativos — como a chance de uma segunda onda de infecções por covid-19 e incertezas políticas locais — permanecem no radar.
Juros nos EUA
Enquanto isso, a atenção dos mercados globais se voltava para a reunião de política monetária do Federal Reserve (Banco Central dos EUA), que começa nesta terça-feira e será concluída amanhã.
Embora não sejam esperados grandes anúncios sobre os juros, as autoridades norte-americanas divulgarão projeções econômicas pela primeira vez desde dezembro, o que deve fornecer pistas sobre a saúde da maior economia do mundo.
*Com Reuters
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