Maia diz que vai trabalhar para manter veto a reajuste de servidores
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou hoje que vai trabalhar para manter o veto do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) ao reajuste salarial de servidores públicos, derrubado ontem por senadores.
Em coletiva de imprensa após reunião com líderes de bancadas na Câmara, Maia disse que o mais importante para o país é a manutenção do veto. "Estamos trabalhando para que possamos conseguir, na tarde de hoje, manter o veto", declarou.
O veto derrubado pelo Senado autoriza aumentar salários de profissionais de saúde e trabalhadores da educação pública durante o período da pandemia do coronavírus. Se aprovado também na Câmara, a derrubada do veto vai aumentar os gastos públicos e comprometer o teto de gastos.
Ontem, o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que a decisão dos senadores foi "um crime contra o país". Hoje pela manhã, Bolsonaro declarou a apoiadores que será "impossível governar" o país se o veto for derrubado.
Na coletiva, Maia afirmou que a manutenção do veto dará uma sinalização de que o país está comprometimento com o equilíbrio das contas públicas. Além disso, o setor público também precisaria dar sua parcela de contribuição para o enfrentamento da crise causada pela pandemia.
"É muito importante a manutenção [do veto] para dar demonstração clara de equilíbrio fiscal. Não dá para que setor público não dê sua contribuição. Não estamos cortando salário, nós estamos pedindo a suspensão de algumas prerrogativas para dar clareza a estados e municípios e à própria União de uma economia relevante no momento que vivemos", declarou.
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