Bolsa emenda 3º avanço; dólar fecha em queda, a R$ 5,594, após 3 altas
O dólar comercial fechou hoje (24) em queda de 0,22%, cotado a R$ 5,594 na venda, interrompendo uma sequência de três altas seguidas. Sexta-feira (21) a moeda norte-americana fechou vendida a R$ 5,607, com valorização de 0,95%.
O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira, fechou em alta de 0,77%, a 102.297,95 pontos. É o terceiro avanço seguido e o maior nível em duas semanas, desde 10 de agosto (103.444,48 pontos).
Sexta-feira (21) o Ibovespa tinha fechado a 101.521,289 pontos, com alta de 0,05%.
O valor do dólar divulgado diariamente pela imprensa, inclusive o UOL, refere-se ao dólar comercial. Para quem vai viajar e precisa comprar moeda em corretoras de câmbio, o valor é bem mais alto.
Otimismo com combate ao coronavírus
Nos Estado Unidos, o principal regulador de medicamentos do país, a FDA (Departamento de Drogas e Alimentos), anunciou no domingo autorização para uso emergencial de plasma sanguíneo —rico em anticorpos - em pacientes de covid-19.
A OMS (Organização Mundial da Saúde), porém, expressou nesta segunda-feira sua reticência em endossar o uso de plasma de pacientes recuperados para tratar os doentes, dizendo que os indícios que apontam sua eficiência continuam sendo de "baixa qualidade".
Também no fim de semana, o "Financial Times" publicou que os EUA estão considerando acelerar uma vacina experimental contra o coronavírus, que está sendo desenvolvida pela Universidade de Oxford e pela AstraZeneca —o que foi negado pela farmacêutica.
Os "investidores reagem positivamente às notícias de avanços na aprovação de vacinas", escreveram analistas do Bradesco. "Por outro lado, entretanto, as preocupações com as tensões sino-americanas e com o avanço da pandemia em vários países (...) limitam os ganhos desta manhã."
No fim de semana, grandes economias europeias, como Itália, Espanha e França, registraram casos recordes de coronavírus desde o fim das medidas de confinamento, levantando receios sobre uma possível volta das restrições no continente.
Gastos do governo brasileiro
Enquanto isso, no Brasil, os investidores seguiam de olho na saúde fiscal do país. Preocupações sobre as contas públicas derrubaram o real na semana passada, conforme o governo gasta com medidas de auxílio econômico em resposta à pandemia.
O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse na semana passada que apresentaria novidades amanhã, em cerimônia para anúncio do Pró-Brasil, um plano para a retomada econômica.
Em uma reunião na tarde desta segunda-feira, porém, o presidente Jair Bolsonaro conheceu melhor os planos para o superanúncio e, diante de divergências, decidiu cancelar o evento.
"Caso o governo não apresente uma explicação detalhada e convincente de como os programas que aumentarão os gastos serão compensados pelos programas de redução de gastos, uma retomada da pressão cambial (...), vista na semana passada, pode voltar a ocorrer", disse em nota o time econômico da Guide Investimentos.
*Com Reuters
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