Dólar opera em alta de 1,49%, vendido a R$ 5,257; acompanhe
O dólar comercial chegou a ser negociado por R$ 5,257 na tarde de hoje (28), no momento do ano que costuma ser marcada por volatilidade e menor liquidez. A moeda norte-americana alcançou o valor por volta das 14h23 (de Brasília), quando subia 1,49%.
Na quinta-feira (24), dia da última sessão, o dólar registrou queda de 0,38%, fechando a R$ 5,180 na venda.
O valor do dólar divulgado diariamente pela imprensa, inclusive o UOL, refere-se ao dólar comercial. Para quem vai viajar e precisa comprar moeda em corretoras de câmbio, o valor é bem mais alto.
Vários operadores chamam atenção para a baixa liquidez dos mercados com a aproximação do Ano Novo, com o menor giro potencializando volatilidade. A expectativa de compra bilionária de dólares por bancos na virada do ano por causa do desmonte do overhedge era apontada como possível fator de pressão para o real.
O overhedge é uma proteção cambial adicional adotada por bancos que deixou de ser interessante depois de mudanças em regras tributárias anunciadas no começo de 2020. Desfazer o overhedge implica compra de dólares.
"Com o final de ano, a liquidez reduzida pode gerar algum movimento mais brusco nos mercados", disse à Reuters João Freitas, analista da Toro Investimentos. "Desde o começo de dezembro vimos o Banco Central ampliando oferta de swaps para melhorar liquidez."
Nos mercados internacionais, o dia era de alívio depois que novas medidas de auxílio econômico foram aprovadas nos Estados Unidos. O presidente Donald Trump sancionou ontem um pacote de ajuda pela pandemia e de gastos no valor total de US$ 2,3 trilhões, restaurando o auxílio-desemprego a milhões de cidadãos e evitando a paralisação do governo federal.
Após meses de ansiedade em relação ao mercado de trabalho e à saúde das empresas da maior economia do mundo, os mercados internacionais comemoravam a notícia, recebendo ainda o impulso do acordo comercial pós-Brexit entre o Reino Unido e a União Europeia (UE).
Enquanto isso, sem expectativas de movimentações importantes em Brasília com a aproximação do fim do ano, investidores locais devem levar sua ansiedade em relação ao cenário fiscal doméstico — que tem dominado o radar dos mercados nos últimos meses.
Em meio também a atrasos na agenda de reformas estruturais, os mercados devem ficar à espera de garantias concretas de que o governo não desrespeitará o teto de gastos em 2021.
(Com Reuters)
Este conteúdo foi gerado pelo sistema de produção automatizada de notícias do UOL e revisado pela redação antes de ser publicado.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.