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Governo indica Rodrigo Limp para a presidência da Eletrobras

31.out.2019 - Rodrigo Limp, indicado para comandar a Eletrobras, fala em audiência na Comissão de Serviços de Infraestrutura do Senado quando ainda era diretor da Aneel - Geraldo Magela/Agência Senado
31.out.2019 - Rodrigo Limp, indicado para comandar a Eletrobras, fala em audiência na Comissão de Serviços de Infraestrutura do Senado quando ainda era diretor da Aneel Imagem: Geraldo Magela/Agência Senado

Do UOL, em São Paulo*

25/03/2021 07h36Atualizada em 25/03/2021 09h45

O governo indicou o nome de Rodrigo Limp para o cargo de presidente da Eletrobras, informou ontem a estatal em comunicado a seus acionistas. Por ser o controlador da empresa, o governo tem a prerrogativa de indicar o presidente.

Além da presidência da Eletrobras, Limp também deverá ocupar uma cadeira no conselho de administração da empresa. Ele vai substituir Wilson Ferreira Junior, que renunciou ao cargo em janeiro e foi convidado para comandar a BR Distribuidora.

Limp é atualmente secretário de energia elétrica do Ministério de Minas e Energia e membro do Conselho de Administração do ONS (Operador Nacional do Sistema Interligado). Ele também foi diretor da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) entre maio de 2018 e março de 2020.

De acordo com o comunicado da Eletrobras, o nome de Limp foi aprovado, por maioria, pelo conselho de administração da estatal, que decidiu recomendá-lo para os cargos de conselheiro e presidente.

"(...) ele foi avaliado e recomendado pelo Comitê de Pessoas, Elegibilidade, Sucessão e Remuneração, entrevistado
e aprovado, por maioria, pelo Conselho de Administração, e atende aos requisitos legais e de qualificação técnica necessários para o cargo", diz o comunicado.

Para assumir o comando da Eletrobras, Limp ainda precisa ter sua indicação aprovada pela Casa Civil. Em seguida, deverá ser eleito conselheiro em assembleia geral ordinária e, posteriormente, deverá ser eleito pelo conselho de administração como novo presidente da companhia.

Em nota, o Ministério de Minas e Energia afirmou que a indicação "reafirma o compromisso do governo na continuidade das ações visando ao aumento da eficiência operacional e ao aprimoramento da estratégia de sustentabilidade da Eletrobras".

"(...) observando que o processo de capitalização, em tramitação no Congresso Nacional, é essencial para que a empresa se torne mais forte e competitiva; contribuindo para gerar emprego e renda à população brasileira; e proporcionando menores custos e melhores serviços aos consumidores de energia elétrica", diz a nota do ministério.

Integrante de conselho administrativo renuncia

Além do novo presidente, a Eletrobras informou ainda que um dos membros de seu conselho de administração, Mauro Gentile Cunha, renunciou ao cargo na companhia.

Cunha deixará também posto no comitê de auditoria e risco estatutário da empresa, acrescentou a Eletrobras em comunicado divulgado na noite de ontem.

Cunha havia sido indicado ao posto no colegiado pelo governo, acionista controlador da companhia. Ele é ex-presidente da Associação de Investidores no Mercado de Capitais (Amec).

*Com informações da Reuters