Logo Pagbenk Seu dinheiro rende mais
Topo

Vamos atravessar duas ondas: da pandemia e da ameaça econômica, diz Guedes

Ministro Paulo Guedes comemora resultado do leilão da Cedae, na B3, Bolsa de Valores de SP - Reprodução
Ministro Paulo Guedes comemora resultado do leilão da Cedae, na B3, Bolsa de Valores de SP Imagem: Reprodução

Do UOL, em São Paulo*

30/04/2021 17h16Atualizada em 30/04/2021 17h27

O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou hoje que o Brasil vai atravessar duas ondas, da pandemia e da ameaça econômica. Em discurso após leilão da Cedae (Companhia Estadual de Água e Esgoto do Rio de Janeiro), Guedes reforçou que o Brasil voltará a crescer.

"De novo, [quero] encerrar com uma palavra: a confiança no Brasil. O Brasil vai retomar o crescimento, nós vamos atravessar as duas ondas, a da pandemia que 'tá' aí e a ameaça econômica, e o Brasil vai crescer, vamos voltar a dias melhores".

O leilão da Cedae aconteceu hoje na sede da Bolsa de Valores de São Paulo. Foram concedidos três blocos à iniciativa privada por R$ 22,6 bilhões por ano. Apenas um dos quatro blocos programados não foi arrematado.

Em um curto discurso, Guedes repetiu várias vezes a palavra "confiança". Segundo ele, é a confiança na economia de mercado, é a confiança dos investidores na economia brasileira que levaram ao resultado do leilão, que tem projeção de R$ 100 bilhões de investimentos no setor de água e esgoto do Estado do Rio de Janeiro.

"Confiança no Brasil, esse é o resultado", comemorou o ministro. ""Um ágio de mais de 100% na outorga, assumindo a responsabilidade de fazer mais de R$ 30 bilhões de investimento ao longo dos próximos anos. São mais de R$ 50 bilhões que são colocados nesses compromissos sociais", destacou.

Considerado o maior projeto de infraestrutura do país, o leilão da Cedae era de interesse pessoal de Guedes, que considerava a privatização da companhia como o primeiro passo de outras concessões que ele desejava fazer. Por isso, o leilão contou com a presença do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e do ministro da Casa Civil, Luiz Eduardo Ramos.

*Com Estadão Conteúdo