Gasolina tem alta de 35,5% em um ano; preço máximo chega a R$ 7,20
Dados do sistema de levantamento de preços da ANP (Agência Nacional do Petróleo) mostram que o preço da gasolina comum subiu pela 7ª semana seguida. De 25 a 31 de julho, o preço estava em R$ 5,82, a partir daí foram só aumentos.
A ANP realizou a pesquisa dessa semana - 12 a 18 de setembro - em 4.390 postos brasileiros e chegou ao preço máximo de R$ 7,20 e mínimo de R$ 5,19. O valor médio foi de R$ 6,08.
Em relação à semana passada, 5 a 11 de setembro, quando estava R$ 6,06, aumentou 0,28%. Já quando se compara as quatro últimas semanas, com o litro a R$ 5,98, percebe-se um aumento de 1,57%. No ano, a gasolina subiu 35,5%.
Nesta semana, 12 a 18 de setembro, o diesel e o etanol também subiram, os preços médios chegaram a R$ 4,71 e R$ 4,70, respectivamente. Os aumentos foram de 0,29% e 1% com relação à semana passada, 5 a 11 de setembro.
Preço nas alturas
Economistas dizem que toda vez que o discurso golpista avança, desconfiança cresce e dólar sobe, elevando o preço dos combustíveis. Motoristas de aplicativo dizem que serviço já não compensa diante dos custos.
A instabilidade política no Brasil e a retomada das atividades mundo afora com o avanço da vacinação contra a covid-19 trazem uma perspectiva pessimista para o brasileiro, ainda em choque com a gasolina, que supera R$ 7 o litro em várias cidades. A expectativa é de que o preço dos combustíveis não deem dar trégua a curto e médio prazo.
No início desta semana, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), disse que a Câmara dos Deputados irá questionar a Petrobras sobre os preços. No Twitter, ele comentou o preço da gasolina, diesel e gás de cozinha: "tudo caro", escreveu.
O presidente da Petrobras, Joaquim Silva e Luna, foi para a Câmara justificar a política de preços da estatal. Segundo ele, a alta dos preços dos combustíveis é fruto de uma "série de incidências de impostos". "A Petrobras não passa a volatilidade momentânea do preço internacional do petróleo", garantiu.
Poucos dias depois, Lira afirmou que a Câmara não ficou satisfeita com os esclarecimentos prestados e continuará cobrando da estatal mais explicações sobre a política de preços.
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