Logo Pagbenk Seu dinheiro rende mais
Topo

Temendo apagão, governo antecipa operação de novas usinas, diz jornal

Antecipações visam evitar cenários como os que ocorreram em 2001, durante a crise do apagão - Joel Silva/Folhapress
Antecipações visam evitar cenários como os que ocorreram em 2001, durante a crise do apagão Imagem: Joel Silva/Folhapress

Do UOL, em São Paulo

22/09/2021 10h35Atualizada em 23/09/2021 15h56

A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) está buscando antecipar o início de operações de usinas, medida que visa evitar episódios semelhantes aos que ocorreram durante a crise do apagão, em 2001. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

De acordo com o Estadão, o ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) estima ser necessário que o Brasil tenha uma oferta adicional de 4,8 mil megawatts entre setembro e novembro para evitar problemas de racionamento e apagões.

Para atingir o valor, o governo espera que mais usinas térmicas entrem em operação, além de contar com a importação de energia de países vizinhos do Brasil, como Argentina e Uruguai, por exemplo.

Na semana passada, apontou o periódico, a Aneel, vinculada ao governo federal, autorizou o início das operações da segunda maior usina térmica do Brasil, localizada em Porto do Açu, em São João da Barra (RJ), com capacidade de 1,3 gigawatts, antecipando em cinco meses o início do funcionamento dela.

Em agosto, pontuou ainda o Estadão, a Aneel já havia antecipado em quase um ano o início das operações de quatro usinas fotovoltaicas no parque Terra do Sol, na Bahia, que, juntas, podem gerar 190 megawatts para o sistema elétrico.

Linhas de transmissão também estão sendo alvo das antecipações da Aneel. No mês passado, citou o jornal, o governo antecipou em quase seis meses as operações de uma que tem capacidade de intercambiar 1,6 gigawatts de energia entre a Bahia e Minas Gerais.

Outras usinas devem começar a funcionar nas próximas semanas, conforme o jornal. Além disso, a Aneel já autorizou testes de uma série de usinas eólicas e térmicas movidas a biomassa para suprir a demanda do setor elétrico.

PUBLICIDADE
Errata: este conteúdo foi atualizado
Erramos: o texto foi alterado Uma versão anterior do texto dizia que a usina de Porto do Açu, em São João da Barra (RJ), tinha capacidade de 1,3 megawatts. O correto é 1,3 gigawatts. O erro já foi corrigido.