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Moro prega governo liberal, mas não garante que irá privatizar Petrobras

O ex-ministro e ex-juiz federal Sergio Moro é agora filiado ao Podemos e deve concorrer à Presidência em 2022 - Andre Coelho/Getty Images
O ex-ministro e ex-juiz federal Sergio Moro é agora filiado ao Podemos e deve concorrer à Presidência em 2022 Imagem: Andre Coelho/Getty Images

Do UOL, em São Paulo

23/11/2021 22h57

O ex-ministro da Justiça e ex-juiz federal Sergio Moro (Podemos) evitou cravar se privatizaria ou não a Petrobras, caso seja eleito presidente da República no ano que vem. Para o pré-candidato, essa é uma questão que "tem que ser respondida com base em um estudo".

"Não se pode fazer uma afirmação categórica a esse respeito", disse, em entrevista à CNN Brasil. E completou: "Qualquer decisão sobre privatizar a Petrobras depende de uma análise de como isso vai ser feito".

O agora candidato do Podemos também disse que esse debate fala "do problema errado" e que privatização da Petrobras é assunto "do século passado". Moro citou a mudança global da plataforma de energia de combustíveis fósseis para fontes renováveis.

"Estamos indo para um mundo de baixo carbono, indo para um mundo em que a preocupação é a economia digital, a economia verde, a sustentabilidade, fontes de energia renováveis. Nós vemos o mundo inteiro discutindo a substituição do combustível fóssil por outras fontes de energia, carros elétricos", opinou.

Uma possível privatização a estatal foi citada pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) algumas vezes, e rejeitada pelo vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB). A ideia atualmente não encontra respaldo e viabilidade política dentro do Congresso.

Para o ex-ministro, que garantiu que não tem "nenhum problema em privatizar a Petrobras", caso a decisão seja essa, deve ser feito "de uma forma certa". "Não adianta privatizar mal feito como fez o atual governo em relação a Eletrobras", afirmou.

Além disso, Moro se disse "a favor de uma economia liberal". Na visão do ex-ministro, a iniciativa privada "que busca inovação, abertura de mercados" tem um papel fundamental na sociedade. Já o estado, para ele, deve ter "um papel regulador" na economia.