Saída de Albuquerque foi pessoal e consensual com Bolsonaro, diz ministério
O MME (Ministério de Minas e Energia) informou hoje que a decisão do agora ex-ministro Bento Albuquerque em deixar a pasta foi "de caráter pessoal" e tomada em comum acordo com o presidente Jair Bolsonaro (PL).
Por fim, participa que agradece a oportunidade e que se orgulha de ter participado do governo do presidente Bolsonaro que continua a contar com a sua lealdade, respeito e amizade. Trecho de comunicado
Bento Albuquerque era um dos últimos remanescentes da equipe original de ministros do presidente. Em seu lugar, entra Adolfo Sachsida, que atuava no Ministério da Economia, ao lado do ministro Paulo Guedes.
A mudança ocorre após recentes ataques de Bolsonaro à política de preços da Petrobras, estatal ligada à pasta de Minas e Energia. Na segunda-feira (10), a empresa anunciou aumento de 8,87% no preço do diesel nas suas refinarias. Nos postos, o preço do diesel aumentou em 96% durante o governo Bolsonaro, segundo levantamento do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).
De acordo com o jornal "Folha de S.Paulo", Albuquerque também resistia ao projeto bilionário que prevê a construção de gasodutos pelo país. A proposta, patrocinada pelo centrão, tem um custo de R$ 100 bilhões e é polêmica por beneficiar diretamente Carlos Suarez, ex-sócio da empreiteira OAS e conhecido como o "rei do gás".
Leia comunicado na íntegra
O ex-ministro Bento Albuquerque participa que a decisão de deixar o Ministério de Minas e Energia foi de caráter pessoal e tomada em reunião entre ele e o Presidente de forma consensual.
Por fim, participa que agradece a oportunidade e que se orgulha de ter participado do Governo do Presidente Bolsonaro que continua a contar com a sua lealdade, respeito e amizade.
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