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Relator negocia para que propostas de combustíveis sejam votadas segunda

Fernando Bezerra Coelho é relator do PLP 18/2022 e será também da PEC dos combustíveis -
Fernando Bezerra Coelho é relator do PLP 18/2022 e será também da PEC dos combustíveis

Do UOL, em São Paulo

07/06/2022 17h02

O senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), disse hoje que há a expectativa de que as três propostas que tentam reduzir o preço dos combustíveis sejam votadas já na sessão de segunda-feira (13) no Senado.

O PLP (Projeto de Lei Complementar) 18/2022 apresentado pelo deputado federal Danilo Forte (PSDB-CE) é o primeiro projeto a ser votado. Ele já foi aprovado na Câmara dos Deputados e agora tramita no Senado.

O PLP define como essenciais combustíveis, energia elétrica, comunicações e transportes coletivos e limita a cobrança do ICMS a 17%. Ele é pré-requisito para a aprovação da PEC dos combustíveis, cujo texto ainda não foi apresentado, mas foi anunciado ontem em coletiva de imprensa pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), o ministro da Economia, Paulo Guedes, e os presidentes da Câmara e do Senado, Arthur Lira (PP-AL) e Rodrigo Pacheco (PSD-MG), respectivamente.

O terceiro projeto é a PEC do etanol, que também ainda não foi apresentada, mas que terá como objetivo manter a competitividade do combustível.

Fernando Bezerra Coelho é relator do PLP 18/2022 e será da PEC dos combustíveis. A PEC do etanol ainda não teve um relator designado.

Segundo Bezerra, foi acordado com Pacheco que o PLP 18 será votado na segunda e em seguida a Casa já poderá passar para a análise das outras duas propostas. No entanto, como são PECs, elas precisam passar pela CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) e por dois turnos de votação no plenário, onde são necessários pelo menos 49 votos favoráveis para aprovação.

"Tudo isso dependerá de acordo entre as lideranças partidárias", ressalvou o senador. "O que posso avançar é que o clima na reunião de líderes foi de muita compreensão, embora haja visões diferenciadas, há reconhecimento da urgência e necessidade de enfrentar os preços, sobretudo de combustíveis", completou.