Lei garante que Guimarães continue recebendo R$ 56 mil por seis meses
Pedro Guimarães, que deixou a presidência da Caixa após denúncias de assédio sexual, continuará recebendo salários pelos próximos seis meses. Ele ganhava R$ 56 mil mensais. Na soma, isso significa que receberá R$ 336 mil após o pedido de demissão.
Guimarães tem direito a receber a quantia por conta da lei da quarentena. A legislação estipula um período pelo qual quem ocupava cargos estratégicos não pode assumir função na iniciativa privada. Isso acontece para evitar conflito de interesses e uso de informações privilegiadas obtidas por meio das funções exercidas. O cargo de presidente da Caixa se enquadra nesse critério.
Apesar das denúncias, não há impedimento para que Guimarães receba o montante.
Para o lugar de Guimarães, o governo anunciou a secretária especial de Produtividade e Competitividade Daniella Marques Consentino, que sempre teve protagonismo na gestão de Paulo Guedes no Ministério da Economia. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União (DOU).
"O presidente da República, no uso da atribuição que lhe confere a Constituição, e tendo em vista o Estatuto da Caixa Econômica Federal, resolve exonerar, a pedido, Pedro Guimarães do cargo de presidente da Caixa Econômica Federal e nomear Daniella Consentino para exercer o cargo", destacou o DOU.
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