Câmara responde STF e pede arquivamento de ação contra lei do ICMS
A advocacia da Câmara dos Deputados pediu o arquivamento de uma ação proposta por governadores que iam contra a lei que limitava a cobrança de ICMS sobre combustíveis e outros produtos. Na opinião da Casa legislativa, o Supremo deveria julgar improcedente o pedido de inconstitucionalidade.
Na ocasião, governadores de 11 estados e do Distrito Federal se posicionaram contra a lei 194, que considerava combustíveis, telecomunicações, energia elétrica e transporte coletivo como bens essenciais e que limitava, entre 17% e 18%, a alíquota do ICMS cobrada pelos estados sobre esses produtos e serviços. Esses governadores criticaram o que chamaram de "intervencionismo sem precedentes".
Ainda segundo os governadores, em 2021 o ICMS representou 86% da arrecadação dos Estados, sendo que combustíveis, petróleo, lubrificantes e energia responderam por quase 30% do valor arrecadado com o imposto.
A ministra Rosa Weber então deu 10 dias para que o presidente Jair Bolsonaro (PL) prestasse informações sobre a lei, bem como a Câmara dos Deputados e o Senado.
Para defender a lei em questão, a Câmara pontuou que o ICMS poderia ter alíquotas variantes, e que poderia ser implementada a técnica de seletividade de alíquotas.
De acordo com a advocacia da Câmara, do ponto de vista fiscal seria rentável aos estados tributar mais pesadamente o consumo de bens essenciais, como os citados, pois os consumidores não teriam a opção de deixar de consumi-los.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.