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Membro do Cofen vê 'terrorismo' no debate do piso salarial para enfermagem

Colaboração para o UOL

16/09/2022 11h09Atualizada em 16/09/2022 12h57

Daniel Menezes, membro do Cofen (Conselho Federal de Enfermagem), acredita que existe um "terrorismo" na discussão sobre o piso salarial de enfermagem. Em participação no UOL News, nesta sexta-feira (16), ele citou que há pressão do setor privado de saúde sobre a causa desfavorável aos trabalhadores.

Daniel citou sobre a pressão após ser perguntado por Josias de Souza, colunista do UOL, sobre o suposto risco de demissões em massa.

"Esse risco não existe. A categoria está muito bem informada. O dinheiro existe, só precisa ser melhor remanejado. Está na mão do governo federal e do Congresso fazer distribuição. Não há risco de demissão. Tem colegas demitidos antes do piso ser aplicado, por outros motivos. Existe uma tentativa de fazer 'terrorismo', entre aspas, para pressionar um segmento específico, que é o setor privado com fins lucrativos, que tem maior lucros nos últimos períodos. Quem precisa do financiamento são os filantrópicos, e para esses a tabela SUS resolveria; e o setor de estados e municípios, que só precisariam pagar o piso a partir do ano que vem", explicou Daniel.

Ele também explicou que a categoria não busca um aumento salarial para todos, mas sim um piso, o que iria "erradicar os salários miseráveis" para alguns. E disse que fazer isso "não é nada impraticável"

A solução, segundo Daniel, está na aprovação de projetos que já tramitam no Congresso. "Nós ouvimos no Congresso que teria condições de redistribuir o dinheiro para compensar o impacto de 16 milhões. O que não teve foi agilidade da aprovação e por isso chegamos a esse momento".

Josias: Escândalos com Cláudio Castro no RJ estão parecem acordar eleitores

O colunista Josias de Souza também participou do UOL News e comentou sobre a denúncia de corrupção contra Cláudio Castro. Ele afirmou que "impressiona a quantidade de escândalos que estão explodindo no colo do governador" e citou a pesquisa Datafolha, que mostra Marcelo Freixo (PSB) se aproximando de Castro.

"O eleitor precisa olhar para o que está acontecendo, para não permitir que crime continue morando no palácio no Rio de Janeiro. O crime está também no palácio de governo. Isso pode explicar por que Marcelo Freixo se aproximou de Cláudio Castro na pesquisa Datafolha", destacou Josias.

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Onde assistir: Ao vivo na home UOL, UOL no YouTube e Facebook do UOL.

Veja a íntegra do programa:

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Errata: este conteúdo foi atualizado
A versão inicial este texto dizia que o partido do Marcelo Freixo era o PSOL, quando na verdade é o PSB. A informação foi alterada e o texto atualizado.