Quais foram as marcas mais comentadas nas redes sociais durante a Copa?
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Budweiser, Brahma e Adidas foram as marcas mais citadas nas redes sociais pelos brasileiros durante a disputa da Copa do Mundo.
O resultado está em um estudo produzido pela plataforma Stilingue, a pedido de UOL Mídia e Marketing, que analisou as publicações feitas nas redes sociais (Facebook, Instagram, Twitter, YouTube, Tumblr, portais, blogs e fóruns) entre os dias 20 de novembro e 14 de dezembro deste ano.
Confira as 5 marcas mais citadas no estudo produzido pela Stilingue:
- Budweiser (60,8% das citações)
- Brahma (18% das citações)
- Adidas (7,4% das citações)
- Nike (2,8% das citações)
- Visa (2,1% das citações)
O levantamento incluiu as marcas que são patrocinadoras oficiais da Copa do Mundo, as apoiadoras da Confederação Brasileira de Futebol e as que estão nos comerciais das transmissões de TV (Globo/Sportv).
"A segunda tela está cada vez mais presente no cotidiano das pessoas ao acompanharem eventos em tempo real. Coletar e entender essas conversas dos consumidores é fundamental para as marcas traçarem estratégias alinhadas aos objetivos de negócio - e que gerem identificação e engajamento com o público", afirma Menê Morgado, head de insights da Stilingue.
Segundo o estudo da plataforma, o trabalho de marcas da Ambev (Bud e Brahma) com personalidades influentes, além das ações promocionais que entregaram prêmios, chamaram a atenção dos torcedores.
A Stilingue cita dois exemplos: o sorteio de uma camisa autografada por Neymar no dia do jogo da seleção brasileira contra a Coréia do Sul e o sorteio de chopeiras da Brahma, autografadas por influenciadores, em ações promovidas no Twitter.
Brahma busca público mais amplo. Segundo Maurício Landi, diretor de marketing de Brahma, a marca envolveu criadores de conteúdo e influenciadores para alcançar a parcela da população que não é apaixonada por futebol, mas que acompanha o esporte durante da Copa do Mundo.
"A Copa do Mundo não é só sobre futebol. Brahma entendeu que precisava abordar o assunto de forma mais abrangente, olhando todo o ecossistema, que envolva influenciadores como ex- BBBs e cantores de sertanejo, por exemplo", declara Maurício.
Bud levou contêineres para cidades. A Budweiser, que se envolveu numa crise de imagem no começo da Copa devido à proibição da venda de bebidas alcoolicas no entorno dos estádios, anunciou que daria o carregamento de cervejas que seriam vendidas no Qatar ao país ganhador do torneio.
Assim, enquanto o Brasil avançava na competição, a marca foi colocando contêineres em pontos turísticos de algumas cidades para brincar com o fato de que a seleção brasileira poderia conquistar o título. As praias de Botafogo e Iracema, no Rio de Janeiro e Fortaleza; o Parque do Ibirapuera, em São Paulo, e o EcoPorto, em Santos, foram locais que receberam a ação ao longo do mundial.
"Fomos rápidos em entender o que poderia ser feito para causar barulho nas redes sociais. A ação do contêiner nasceu como uma brincadeira, mas ao longo da Copa entendemos a relevância que ela foi ganhando. Trouxemos a agilidade da rede social para a vida real, também para gerarmos conversas com os consumidores", diz Carolina Caracas Gargione, head de marketing de Budweiser no Brasil.
Troféus para destaques das partidas. A Bud também teve destaque nas redes sociais por ser a patrocinador do troféu "Player of the match", entregue aos melhores jogadores de cada partida do campeonato. Segundo Carolina, a marca conseguiu contar novas histórias ao colocar um parceiro para entregar o prêmio.
"Inserir um influenciador ou um parceiro da marca para realizar a entrega do troféu foi uma maneira de trazer o conteúdo para o país. Assim, além do prêmio, criamos novas histórias para entrarmos de forma pertinente no assunto e na vida das pessoas", afirma a diretora de Bud.
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